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Sinopse

Na poesia de António Oliveira Cruz deparamo-nos com uma característica pouco usual no lirismo contemporâneo, pois só nalguns casos isolados ela se manifesta: essa característica é a elevação do lirismo à categoria de ideia pura, ou pensamento puro. Trata-se de uma forma de lirismo na qual a linguagem se resume apenas à essência de um pensamento, um lirismo que não se faz acompanhar de qualquer tipo de aditivo secundário de modo a ilustrar o pensamento. Em vez disso, a ideia é enunciada de uma forma límpida, apenas na sua estrutura mais essencial. Partindo do princípio de que a linguagem constitui a essencialidade do Ser, a poesia do autor impõe-se pela estrutura da linguagem, por um raciocínio quase metódico que não se recusa, até, ao uso do neologismo e sem deixar de obedecer a uma condição fundamental da linguagem poética, que é o emprego da metáfora. Deste modo, a característica mais imediata desta poesia reside no jogo ente uma estrutura poética que não abdica do uso da metáfora, ou seja, um tipo de estrutura poética mais tradicional e estruturas e conceitos próprios da linguagem mais especulativa ou, mesmo, filosófica.

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Autor

António Oliveira Cruz

A. Oliveira Cruz nasceu em Bigas, concelho de Viseu, em 1945. Formou-se em Filosofia pelo colégio Maior Redentorista, em Valladolid e obteve a licenciatura em Filosofia na Universidade de Lisboa. Membro Fundador de múltiplas instituições e centros de carácter social e educativo, nomeadamente do Instituto Piaget a que presidiu onde codirige o Centro Internacional de Investigação, Epistemologia e Reflexão Transdisciplinar (CIIERT), assim com o Departamento de Altos Estudos e Formação avançada (DAEFA). Preside igualmente a Associação Piaget Internacional (AsPI). Diretor da Revista Internacional Aprendizagem e Desenvolvimento. Publicou vários artigos Científicos/Pedagógicos e editoriais, os livros a Teoria de Piaget e os Mecanismos de Produção da Ideologia Pedagógica e Lógica da Vida e da Educação (este como coautor).É da Divisão Editorial do Instituto Piaget. Em 1988, relembrando Bartolomeu Dias e Fernando Pessoa, bem como o início das comemorações das descobertas, começou a editar a obra poética que tem vindo a fazer desde os 13 anos. Desde 1989, e no quadro do Centro Regional de Investigação, epistemologia e Reflexão Transdisciplinar, dirige a organização do Cancioneiro Infantojuvenil para a Língua Portuguesa, projeto de enorme alcance social e cultural, que possibilitará uma outra compreensão da criança e sua evolução criadora.

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