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Sinopse

Este livro começa com uma reportagem de Maria Filomena Mónica sobre um país, o Egipto, que Eça visitou em 1869.
Reúne também nove ensaios que abordam a vida diplomática de Eça, as suas recorrentes polémicas com Pinheiro Chagas sobre patriotismo, as ambíguas relações com Ramalho Ortigão, o talento desigual dos seus contos, os alegados plágios, "Os Maias" como apogeu de uma carreira, o seu fim de vida, deambulando doente, pelo centro da Europa, e um funeral com honras tardias. Há também um inédito texto final em que se abordam os mitos criados sobre a vida e obra de Eça de Queirós.
No seu conjunto - e em ligação com a biografia que a autora publicou em 2001 - estes ensaios ajudam a libertar o autor de "A Relíquia" do espartilho académico em que foi mantido ao longos das últimas décadas.
Maria Filomena Mónica aborda Eça de Queirós com uma distância crítica que não impede o fascínio, referenciando as relações da sua obra com a literatura e a sociedade do seu tempo e com a vida algo solitária pela qual optou quando viveu em Cuba, Newcastle, Bristol ou Paris.

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Autor

Maria Filomena Mónica

Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lisboa, em 1969, e estagiou no Centro de Investigação Pedagógica da Fundação Gulbenkian, de que foi depois bolseira em Inglaterra. Doutorou-se em Sociologia pela Universidade de Oxford, em 1978, com a tese A Educação Popular e o Regime de Salazar (1926-1939). A par da carreira e das actividades académicas, colaborou regularmente nos meios de comunicação social. Além de ser autora de numerosos prefácios e artigos sobre questões de educação, sociais e culturais, e diversas obras em colaboração, escreveu duas dezenas de livros. Actualmente é investigadora-coordenadora do ICS da Universidade de Lisboa.

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