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Em Busca do Tempo Perdido II - À Sombra das Jovens em Flor

Marcel Proust

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

A aventura do narrador é a aventura de do homem que, estando adormecido ( os quartos da Recherche: a caverna de Platão), acorda e se vê confrontado com a estranheza do real; a única maneira que se lhe depara de vencer esta estranheza, e a angústia que ela lhe provoca, é através da recordação de experiências semelhantes ( reminiscências ). Os temas do quarto, do sono, da noite, o tema da Lua repetem-se ao longo da obra, numa contraposição de luz e de trevas, de sono e de vigília, de vida e de morte. A repetição é mais uma tentativa para, trazendo a certeza do já conhecido, instaurando o hábito que acalenta, vencer o desconhecido, e abolir a morte, reconstituindo o sentido cíclico da vida.

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Autor

Marcel Proust

Marcel Proust nasceu a 10 de Julho de 1871, em Auteuil, filho de Adrien Proust, um professor de medicina conceituado, e de Jeanne Weil (nome de nascimento), de uma família judaica abastada. Posicionou-se, entre 1897 e 1899, a favor da libertação do capitão do exército Alfred Dreyfus, injustamente acusado de traição à pátria. A morte do pai e da mãe, em 1903 e 1905, deixaram-no numa solidão e desgosto profundos, conferindo-lhe, por outro lado, a independência financeira que lhe permitirá mais tarde dedicar-se exclusivamente à sua obra maior, À la recherche du temps perdu [Em Busca do Tempo Perdido], publicado em sete volumes, entre 1913 e 1927. Antes do romance, Proust escreveu um livro de contos, Les plaisirs et les jours, publicado em 1896, e uma novela autobiográfica, Jean Santeuil, que saiu postumamente em 1952. Traduziu The Bible of Amiens e Sesame and Lilies do crítico inglês John Ruskin, e publicou, em 1919, Pastiches et Mélanges, uma recolha de prefácios e artigos. Em Contra Sainte-Beuve, obra fragmentária e inacabada, escrita entre 1908 e 1909, e publicada postumamente em 1954, Proust revela-se um extraordinário crítico literário. De 1914 até ao fim da vida, Proust teve como governanta Céleste Albaret, testemunha privilegiada da composição de Em Busca do Tempo Perdido, e autora do livro de memórias Monsieur Proust (Imprensa da Universidade de Lisboa, 2018). Proust morreu em Paris, a 18 de Novembro de 1922, não sem antes ter posto um termo ao romance com a escrita da palavra «Fim».

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