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Em Busca do Tempo Perdido: Sodoma e Gomorra - Vol. IV

Marcel Proust

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Sinopse

Em Busca do Tempo Perdido é um livro que tem, nas palavras do seu autor, «a forma do tempo». E, na verdade, o que distingue este romance é o reforço da sua concepção da memória como recriadora do passado. É isso que permite o misterioso encanto da narrativa e o tom de dolorosa nostalgia em que o passado envolve o presente. Mas o recurso à memória involuntária faz com que Proust nunca transmita uma realidade de que a sua imaginação esteja ausente. Ainda muito jovem, conhecia de cor todos os pormenores da vida das damas que tinham frequentado os salões de Paris desde o século XVII, como Madame La Sablière ou Madame de Staël. E foi precisamente a sensação da decepção em relação ao imaginado que ele sentiu nesses salões parisienses onde foi buscar muitos dos personagens que povoam o seu universo ficcional. É dessa desilusão, vivida nos salões de Madame Aubernon, Madame Arman de Caillavet ou da Condessa de Grefulhe, que nascem os personagens que frequentam os da senhora Verdurin e dos Guermantes de Em Busca do Tempo Perdido .

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Autor

Marcel Proust

Marcel Proust nasceu a 10 de Julho de 1871, em Auteuil, filho de Adrien Proust, um professor de medicina conceituado, e de Jeanne Weil (nome de nascimento), de uma família judaica abastada. Posicionou-se, entre 1897 e 1899, a favor da libertação do capitão do exército Alfred Dreyfus, injustamente acusado de traição à pátria. A morte do pai e da mãe, em 1903 e 1905, deixaram-no numa solidão e desgosto profundos, conferindo-lhe, por outro lado, a independência financeira que lhe permitirá mais tarde dedicar-se exclusivamente à sua obra maior, À la recherche du temps perdu [Em Busca do Tempo Perdido], publicado em sete volumes, entre 1913 e 1927. Antes do romance, Proust escreveu um livro de contos, Les plaisirs et les jours, publicado em 1896, e uma novela autobiográfica, Jean Santeuil, que saiu postumamente em 1952. Traduziu The Bible of Amiens e Sesame and Lilies do crítico inglês John Ruskin, e publicou, em 1919, Pastiches et Mélanges, uma recolha de prefácios e artigos. Em Contra Sainte-Beuve, obra fragmentária e inacabada, escrita entre 1908 e 1909, e publicada postumamente em 1954, Proust revela-se um extraordinário crítico literário. De 1914 até ao fim da vida, Proust teve como governanta Céleste Albaret, testemunha privilegiada da composição de Em Busca do Tempo Perdido, e autora do livro de memórias Monsieur Proust (Imprensa da Universidade de Lisboa, 2018). Proust morreu em Paris, a 18 de Novembro de 1922, não sem antes ter posto um termo ao romance com a escrita da palavra «Fim».

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