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Sinopse

Thomas Paine (1737-1809), escritor e político norte-americano, de origem britânica, revelou-se uma figura importante da época, tendo tido grande influência no movimento independentista. Escrito em 1791-1792, Direitos do Homem é uma declaração clássica da crença no potencial da Humanidade para melhorar o mundo. Publicado em resposta a Reflections on the Revolution in France, de Burke, difere dessa grande obra em todos os aspectos relevantes. Onde Burke usa a linguagem das classes governantes, Paine escreve com o ardor de um autodidacta. Advogando medidas como a educação gratuita, pensões de velhice, benefícios de segurança social e abonos de família, T. Paine expõe um orçamento completamente elaborado cem anos antes de aquelas medidas terem sido introduzidas na Grã-Bretanha.
Direitos do Homem continua a ser hoje um poderoso manifesto para a segurança social.

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Autor

Thomas Paine

Thomas Paine (1737-1809) foi um activista político, revolucionário, filósofo e pensador político americano nascido em Inglaterra. Tendo tido uma educação escolar numa época em que tal não era obrigatório, nem sequer comum, Thomas Paine desempenhou diversos cargos públicos e privados antes de, em 1774, ter sido convidado por Benjamin Franklin para emigrar para as colónias americanas. Tendo lá chegado, envolveu-se imediatamente na causa revolucionária então emergente. Escreveu vários panfletos, dos quais Senso Comum é o mais famoso e influente, tendo sido o maior êxito de vendas das colónias e lido (ou ouvido) por todos os revolucionários. Tudo indica que participou na elaboração da Declaração de Independência, embora não existam provas concretas de que assim tenha sido. Garantidamente teve a sua influência como secretário no Gabinete de Relações Exteriores, procurando apoios políticos e financeiros para a causa revolucionária. Durante um certo período, viveu entre Paris e Londres, envolvendo-se na causa revolucionária francesa. Escreve então outra obra fundamental, The Rights of Man (1791), na qual defende os direitos do ser humano numa perspectiva extranacional. Depois de regressar aos Estados Unidos da América, mantém-se envolvido em polémicas e discussões políticas, mas vai perdendo os seus apoiantes mais directos. No obituário publicado aquando da sua morte, em 1809, escreveu-se, entre outras coisas, «teve uma vida longa, fez algum bem e muito mal». A passagem do tempo devolveu-lhe o seu lugar de relevo na história, em particular na história das ideias políticas.

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