Ao final, foi-me dada a honra de escrever algumas linhas sobre a obra.
Esta obra é continuação de Direito e Bioética: Estudos em Homenagem à Professora Stela Barbas. No Prefácio, o Professor Rui Nunes destacou a coragem de “temas como o biodireito, bioética e saúde, eutanásia, aborto, fertilização, procriação, criogenia, nascituro, filiação, idoso, início e fim da vida, luto, dignidade da pessoa humana, relação médico-paciente, telemedicina, pandemia de Covid-19, pessoa transgênero, homoafetividade, cuidados à saúde, doenças, genoma e relação laboral, direito ao esquecimento, judicialização”, dentre outros. A Introdução da Professora Margareth Pretti Dalcolmo afirma que “Nenhum ser humano pode mais ser deixado para trás”. O Professor Carlos Ayres Britto, na contracapa, cita que “o Direito não pode perder de vista a Vida que lhe serve de entorno”. O Professor Joaquim Falcão, em Como se fosse posfácio, destaca três desafios deste livro: a atualização da pesquisa, o ensino e a prática jurídica nas novas pautas da vida; trafegar nas divergências morais da bioética; e pragmatizar juridicamente o que existe de concretude na experiência humana.
Acredito que os leitores da presente obra, ao chegar nesse ponto, entendem o que foi posto em todo o seu conteúdo; o desafio que foi escrevê-la, coordená-la e, ao mesmo tempo, torná-la instigante e coerente, para estimular cada vez as mentes científicas a descortinar novos horizontes, até então, muitas das vezes, apenas pensados, mas não colocados em letras concretas de uma obra de ciência. Nunca é demais ressaltar que, em todos os artigos aqui existentes e corporificados, o seu Norte sempre foi a esteira de conhecimento científico que está a nos legar a homenageada desta obra, uma guerreira que desbrava o novo a partir de bases científicas jurídicas, a querida Professora Stela Barbas.