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Diogo de Macedo e o Museu de Arte Contemporânea - Pioneirismo e Herança na redefinição do Museu de Arte

Isabel Falcão

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Sinopse

Diogo de Macedo (1889-1959) assume a direção do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) em 1 de julho de 1944, sendo, nos 33 anos de existência do museu, o primeiro escultor a ocupar este cargo. A sua atividade desenvolve-se entre 1944 e 1959, articulando e contextualizando a intervenção no museu com as suas convicções culturais e estéticas, evidenciadas numa intensa atividade como crítico e historiador da arte.

Com este estudo pretende-se interpretar o projeto delineado pelo escultor Diogo de Macedo para o MNAC, analisando o seu pioneirismo, destacando os aspetos mais inovadores, e registando, simultaneamente, as fragilidades e fracassos da sua ação. Uma ação centrada na valorização do espaço expositivo, no estudo e divulgação das coleções e na constituição de um acervo representativo da arte contemporânea. Esta função é compreendida em necessária articulação, e contextualização, com o percurso biográfico de Macedo, com a sua obra escultórica e com a sua atividade de crítico, ensaísta e historiador.

Pretende-se, ainda, demonstrar que Diogo de Macedo cria um programa museológico para o museu, com um projeto específico que relaciona investigação científica sobre a coleção e divulgação da arte, com o desígnio da construção de uma identidade institucional e científica para o MNAC, no panorama da cultura portuguesa da primeira metade do século XX.

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Autor

Isabel Falcão

ISABEL FALCÃO (Santarém, 1966) Membro integrado do Instituto de História da Arte (IHA-Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa), grupo de investigação MuSt-Museum Studies, e coordenadora científica do projeto História das Exposições de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian – Catálogo Digital, uma parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto de História da Arte (FCSH-NOVA). Doutoramento em História da Arte, especialização em Museologia e Património Artístico (2019), com orientação científica da Professora Doutora Raquel Henriques da Silva, e cuja investigação esteve na base do presente livro. Bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Pós-Graduação em Museologia (2008). Mestrado em História da Arte Contemporânea (1997). Licenciatura em História – variante em História da Arte (1989). Tem colaborado com diversas instituições em projetos relacionados com a história da arte portuguesa, estudo de coleções e comissariado de exposições temporárias, sendo autora de diversos artigos e publicações. Desenvolve investigação sobre arte portuguesa dos séculos XIX e XX.

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