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Arte e Igreja em Portugal História e Protagonistas de Diálogos Recentes

Maria João Neto, João Alves da Cunha

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Detalhes do Produto

Sinopse

Se até ao século XIX, a Arte sempre tivera um espaço privilegiado no seio da Igreja Católica, grande mecenas de artistas e programas arrojados, muitas dúvidas e receios ameaçaram, a partir das primeiras décadas de Novecentos, essa relação intemporal. Foi, contudo, em fidelidade com esse diálogo antigo e profícuo, que artistas e religiosos se juntaram, confiantes na sua renovação, combatendo preconceitos e falsas tradições. Portugal acompanho esse caminho e, em 1953, formalizava-se a criação do Movimento de Renovação da Arte Religiosa (MRAR). 

Alguns anos depois, em 1959, o cardeal Cerejeira escrevia no prefácio do livro do padre Manuel Mendes Atanásio intitulado Arte Moderna e Arte da Igreja: “vem em boa hora (…) visa não a polémica mas a utilidade prática, constitui um breviário dos problemas e soluções postos pelas novas igrejas, para os artistas e para o clero”. 

Este livro, publicado 60 anos após a publicação de Arte Moderna e Arte da Igreja e 50 anos após o ocaso do MRAR, procura homenagear aqueles intervenientes, contando com novas histórias e protagonistas de diálogos mais recentes. 

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Autor(es)

Maria João Neto

"Maria João Neto Maria João Neto é Professora Associada com Agregação no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1985. Concluiu o Mestrado, na mesma Faculdade, em 1990, com a apresentação de uma tese sobre O Restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória de 1840 a 1900. Doutorou-se em 1996 com uma tese intitulada A Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e a Intervenção no Património Arquitectónico em Portugal (1929 - 1960). Tem desenvolvido os seus estudos e projetos de investigação nacionais e internacionais, bem como a orientação de teses, nas áreas de História da Arte Contemporânea, História e Teoria do Restauro Arquitetónico, Gestão Integrada do Património Artístico e História do Colecionismo e Mercados da Arte. Atualmente é diretora do ARTIS - Instituto da História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. João Alves da Cunha Arquiteto pela FAUL (1998) e Mestre em Reabilitação da Arquitetura e Núcleos Urbanos pela mesma faculdade (2003). É Doutor em História da Arquitetura na FAUL (2014) com a tese “MRAR - Movimento de Renovação da Arte Religiosa e os anos de ouro da Arquitetura Religiosa em Portugal no século XX”, sob a orientação dos arquitetos José Manuel Fernandes e Nuno Teotónio Pereira, trabalho distinguido pela FAUL com o Prémio Professor Manuel Tainha, correspondente à melhor tese de Doutoramento em arquitetura nos anos 2013- 2014, e publicado pela Universidade Católica Editora em 2015. É conferencista e autor de diversos artigos na área da arquitetura religiosa, relevando-se os últimos trabalhos “Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Lisboa” (2020), “Igreja da Sagrada Família, Paço de Arcos” (2019) e “O Seminário da Luz, nos 50 anos da sua igreja” (2018). Tem organizado, desde 2010, encontros e exposições de arquitetura e de arquitetura religiosa. É investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa, onde tenho colaborado em projetos de investigação como “A Igreja Católica e a Cidade Moderna” (2015) e “Dominicanos. Arte e Arquitetura Portuguesa. Diálogos com a Modernidade” (2018). "

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João Alves da Cunha

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