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Diálogos sobre a Culminação dos Tempos Modernos

Jaime Semprun

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Detalhes do Produto

Sinopse

Tradução: Júlio do Carmo Gomes

Design: Ana Farias

Se de Karl Kraus se disse que “não se interessava por nada que pudesse apaziguar a sua cólera”, o pensamento de Semprun nunca se interessou por nada que pudesse apaziguar a sua crítica à falsa consciência e à alienação moderna.
Em Diálogos sobre a Culminação dos Tempos Modernos, inspirado nos recursos dramatúrgicos de Brecht e em particular na obra “Diálogos de Refugiados” do autor alemão, Jaime Semprun afia o bisturi da dialéctica para dissecar a contra-golpe e sem indulgência a burla social, política, literária e histórica do século XX.
Na trama das conversas entre os protagonistas, que vão bebendo cervejas (ou as suas infectas versões actuais...) e desafiando trago a trago os lugares-comuns do pensamento político e das mentalidades da história contemporânea, o próprio dramaturgo d’ A Ópera dos três vinténs não escapa ileso – a par de tantos outros, de Proust a Freud, dos leninistas aos reformistas, dos teóricos de Frankfurt à esquerda identitária…
Para os que cultivam a ironia azeda das correntes situacionistas como uma hóstia, sejamos desmancha-prazeres: Semprun revela um humor verdadeiramente cómico diante o colapso dos Tempos Modernos. Se face à mentira humana entramos nestes Diálogos para matar ou morrer, quem vive e escreve como Semprun não perde jamais nem siso nem riso.
“Quando você fala de “reaccionários” e “progressistas” emprega termos muito gastos, a ponto de já não ser claro o que significam. Os presumíveis reaccionários reagem muito pouco, porque já não sabem o que pode ser salvo, e os presumíveis progressistas quase não avançam, porque não querem ir a lado nenhum. Todos vão a reboque disso que chamam de progresso, a tal ponto que há quem diga que os reaccionários consequentes, se os houvesse, não poderiam ser outra coisa que autênticos revolucionários.


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Autor

Jaime Semprun

Jaime Semprun (1947-2010) foi um ensaísta e editor nascido em Paris. As suas primeiras obras foram publicadas na icónica Champ Libre: La Guerre sociale au Portugal (1975), Précis de récupération (1976), La Nucléarisation du monde (1980).
Em 1984, fundou a revista de conotação pós-situacionista Encyclopédie des Nuisances, activa durante oito anos e que lançou quinze fascículos de crítica social sistemática contra o horror da sociedade mercantil e o colapso da consciência humana no contexto da aceleração da modernidade.
A revista passa a casa editorial em 1993, publicando obras de Theodore Kaczynski, René Riesel, Jean-Marc Mandosio e Baudouin de Bodinat (a publicar na Cornuda Radiante), bem como textos de autores “clássicos” como Chuang-Tzu, Günther Anders e George Orwell.
Como autor, prossegue o seu minucioso escrutínio à ideologia do progresso: cimentando uma crítica irredutível contra o pensamento mágico associado à tecnologia, opondo-se ao predomínio destrutivo do maquinismo e denunciando a degradação cultural, a destruição das cidades e da vida humana, em obras como Dialogues sur l'achèvement des temps modernes (1993), L'Abîme se repeuple (1997), Défense et illustration de la novlangue française (2005) e Catastrophisme, administration du désastre et soumission durable (2008; em co-autoria com René Riesel).

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