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Deste Mundo e do Outro - Crónicas de José Saramago no Jornal do Fundão

José Saramago

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Sinopse

José Saramago escreveu quarenta e três crónicas «Deste mundo e do outro» para o «Jornal do Fundão», entre 1971 e 1972. Ia ele no seu meio século, o tempo que contam os textos que ganham agora este volume. Por essa ocasião, o escritor tornou-se amigo do jornal e dos seus leitores, e essa amizade renova-se aqui, na comemoração da literatura, afinal o significado maior do seu nome. Ler o Saramago no «Jornal do Fundão» é lembrar não só o seu legado literário, mas auscultar o homem que nos pedia para reinventar a nossa perspectiva - e esse existe já forte, convicto e belo nas crónicas em que ensaiava a sua visão. Esta reunião de escritos não precisaria da efeméride para ser publicada. A relevância da actividade editorial do «Jornal do Fundão» transborda do momento: como não recuperar, facsimilar, reunir, reconhecer, e voltar a comunicar, contributos literários que ultrapassaram as semanas em que se inscreveram passageiros, em edições clássicas, cheias de gratidão por sermos um património cultural rico que ainda não se esgotou? O dever da memória pede que ela nunca deixe de ser um direito universal. 

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Autor

José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance,"Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Era casado com Pilar del Río. Em 1998 ganhou o Prémio Nobel da Literatura e a academia anunciou-o da seguinte forma: "... que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia." Faleceu no dia 18 de Junho de 2010 na sua casa de Lanzarote vítima de leucemia crónica.

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