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Detalhes do Produto
- Editora: Modocromia
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- Ano: 2025
- ISBN: 9789893622308
- Número de páginas: 102
- Capa: Brochada
Sinopse
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Numa época pressagiadora de futuros cinzentos e de memórias históricas fratricidas, castradoras e nada dignificantes, como um deja vu, onde não há lugar para os mais fracos e os mais esquecidos da sorte e da vida são varridos como folhas sem valor, esta colecção de contos é um grito no analfabetismo social e uma luz na escuridão da consciência colectiva dos povos. Também é, sem dúvida, uma jangada sólida e solidária onde cada um de nós se pode agarrar com a certeza de que continua a haver esperança, por haver alguém que não permite o adormecer das gentes embriagadas, mecanizadas, esvaziadas de conteúdo humano e formatadas pelo apogeu do artificialismo e pela tirania dos que detêm o poder, concretizando fantasias sem limites nem decência ética moral e humanitária.
Ao longo dos seus diversos e diversificados contos, Maria Luz guia-nos e espicaça o nosso tédio e laxismo, alertando-nos para o gigantismo crescente da indiferença, perante questões sociais tão prementes como: a pobreza escondida, embora à vista de todos; os despejados e despojados de vida, em número cada vez maior; os que vivem desesperançados nas ruas; a crueldade e frieza dos que abandonam, matam ou deixam morrer crianças, idosos, indefesos e desvalidos, tantos deles seus familiares; as máscaras que tapam rostos de abusadores, violadores e violentadores, domésticos e não só.
Ainda e sempre dentro do tema fulcral, a Família, podemos encontrar Amor também pelo “seu” Alentejo, em memórias tão presentes de um passado duro e ingrato para as gentes que ela tão bem conheceu e tanto admira! Não tivesse Joana nascido em Borba, Alentejo! [...] - Vitor Costeira in Prefácio
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