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Detalhes do Produto

Sinopse

Perdi a visão aos dezoito anos. Perdi o que perdi, mas reconheço que também ganhei com essa perda. Este livro foi escrito com o propósito de partilhar esse percurso da minha vida, focando as adaptações físicas e psicológicas necessárias, as questões sociais e familiares, bem como a abordagem que tenho feito acerca deste assunto nas minhas actuações de stand up.

Procuro, aqui, acima de tudo, desdramatizar a falta da visão, derrubar preconceitos, mostrar pontos de vista diferentes e chamar a atenção para realidades relacionadas com a cegueira que a maioria das pessoas desconhece.

Porque não ver é apenas isso e nada mais.

***

Vi o Ricardo pela primeira vez, ainda ele era um miúdo. Tinha ido conhecer o estúdio três, onde fazíamos os directos do Curto-circuito. Já o conhecia porque ele era espectador assíduo e ligava para o programa várias vezes. Sabia que o Ricardo era cego. A produção avisou-me logo no seu primeiro telefonema

(...)

Com a falta de jeito que tenho e a inexperiência em lidar com a cegueira, eu própria me submeti à falta de visão, e confesso que foi um desafio colocar-me no lugar de quem não vê. Não fui grande guia nessa tarde. O Ricardo acabou por bater com a cabeça na câmara-grua e depois com a canela numa coluna-munição que tínhamos no set. Desfiz-me em mil perdões, mas o Ricardo levou aquilo na boa. Como, aliás, é seu apanágio. Levar as coisas na boa, com positivismo. (...)

[do Prefácio de Solange F.]

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Autor

Ricardo Miguel Teixeira

Nascido em Lisboa em 1982, RICARDO MIGUEL TEIXEIRA perdeu a visão aos dezoito anos, partilhando neste livro essa perda, como isso influenciou a sua vida e a de todos e todas em seu redor, as adaptações necessárias e a descoberta de novos caminhos. No meio de outras ferramentas, nessa viagem surgem o estímulo que foi o mundo da dança, a falta de noção e discriminação ainda existentes em Portugal, e o humor enquanto forma de lidar com a cegueira, para si próprio e como meio de desbloqueio das outras pessoas, derrubando preconceitos, dramas e ideias redutoras, procurando mostrar que ser cego, é apenas não ver, e não mais do que isso.

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