Partilhar

Crónicas do Lugar do Povo mais Feliz da Terra

Wole Soyinka

Sujeito a confirmação por parte da editora



Desconto: 10%
19,98 € 22,20 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Numa Nigéria imaginada, um astuto empreendedor prospera vendendo partes de corpos para serem usadas em rituais. Quando o cirurgião Kighare Menka se apercebe de que o hospital onde trabalha se encontra no centro do fornecimento, decide-se a travar o macabro negócio. Recorre para isso ao seu antigo colega de escola, hoje um engenheiro reputado e bem-relacionado, Duyole Pitan-Payne, que está prestes a aceitar uma posição nas Nações Unidas, em Nova Iorque. Mas o caminho das investigações vê-se tragicamente barrado. Nem o doutor Menka nem Pitan-Payne imaginam quão próximo e quão poderoso é o inimigo que os ronda – e qual a extensão da teia que os circunda. Pérola literária com um engenhoso mistério para desvendar, recheado de ironia e crítica à corrupção política, social e religiosa, Crónicas do Lugar do Povo mais Feliz da Terra é um murro na mesa contra os abusos de poder, dado por um dos mais aguerridos ativistas políticos em África e um gigante da literatura mundial.

Ler mais

Autor

Wole Soyinka

Wole Soyinka é um escritor nigeriano, nascido em Abeokuta em 1934. Foi laureado com o Pré­mio Nobel da Literatura em 1986 e é considerado o mestre da dramaturgia africana, assim como um poeta e ensaísta sem igual. Na prosa, a sua obra mais notável, Os Intérpretes, espelha uma profunda criatividade na fusão da sua herança nigeriana ? mitos antigos povoados por espíritos e ritos da tradição africana ? com a cultura ocidental, que o moldou.
Nos anos 1960, após se ter licenciado em Literatura Inglesa na Universidade de Leeds, em In­glaterra, regressa à sua terra natal, encontrando um país marcado pela guerra civil. Em 1967, foi preso por defender a liberdade e lutar acerrimamente contra a opressão da violência, acabando por se refugiar em Inglaterra, onde não deixou de usar a literatura como forma de combate, ape­lando à paz. A sua escrita reflete sobre conflitos morais, políticos e sociais, a condição humana e a luta entre o bem e o mal, recorrendo à sátira e à ironia para ridicularizar a ditadura.
Regressou à Nigéria em 1974, onde exerceu o cargo de professor catedrático de Inglês na Universidade de Ife, mas, em 1993 participou numa marcha de protesto contra o regime militar do ditador Sani Abacha, o que fez com que tivesse de deixar o país. Atualmente, vive em Los Angeles, continuando a lecionar literatura e a defender a democracia, acalentando sempre o desejo de regressar à Nigéria.

Ler mais