Corpos-em-devir - Kafka - Cortázar - Lispector
Ricardo Gil Soeiro
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Sinopse
Ao tomar por tema deste ensaio os corpos-em-devir em alguma ficção do Século XX, proponho-me adoptar um posicionamento eminentemente comparatista, fazendo incidir a minha reflexão sobre as diferentes modalidades que uma subjectividade nómada (Braidotti) e o corpo-em-mutação diferentemente assumem em três obras ficcionais: Die Verwandlung (1912), de Franz Kafka; Axolotl (1952), de Julio Cortázar, e A Paixão Segundo G.H. (1964), de Clarice Lispector.
O propósito de me confrontar com as subjectividades-em-devir levou-me a escolher um grupo de obras literárias que, a despeito das manifestas diferenças estéticas e do seu alinhamento com culturas distintas, são representativas do descentramento do humano, promovido pelo paradigma pós-humanista.
(Ricardo Gil Soeiro, do Manual de Instruções).