Partilhar

Casa de Conchas

Lília Tavares

Em Stock



+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
9,60 € 12,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Mestra da sagacidade, a escritora continua o seu itinerário em Casa de Conchas, através de uma nova anamnese. (...) Quando li pela primeira vez estes textos, quase de um só fôlego, ocorreu-me a imagem de uma visita ao Inferno ou, pelo menos, ao Purgatório, guiada não por Vergílio, o cicerone de Dante, mas por Al Berto. Em seguida, saboreando pausadamente cada texto, pude vislumbrar também alguns trechos do Paraíso. (...) Casa de Conchas representa uma catarse, aliás muito pessoal, quer de boa parte daquilo que Sines e a faixa costeira do Alentejo significam para a autora, quer dos arrebatamentos e dos desencantos que tiveram por cenário esses âmbitos. À evocação e à interpretação do território físico junta-se, na sua poética, a afirmação de um pujante mundo interior, cujos escaninhos submete a análise metódica e pertinaz. São leitmotiven a que regressa uma e outra vez, dissecando-os com a minúcia de quem cataloga os ficheiros de um "coração arquivista", para retomarmos sugestiva imagem de António Manuel Couto Viana. Fá-lo com o assumido propósito não de amputar o passado, mas de inventariar esses tesouros e, a partir daí, fechar, de certo modo, um ciclo. Os diálogos consigo mesma e com Al Berto, as duas dramatis personæ aí convocadas, são os alicerces da obra e, ao mesmo tempo que reflectem sobre a autonomização da paisagem, deixam transparecer a expressão de um fio condutor mais arraigado.

- José António Falcão, do prefácio.

Ler mais

Autor

Lília Tavares

Lília Tavares, nascida em Sines, traz dentro de si a sua terra natal e vive entre Oeiras, Lisboa, Porto e o resto do mundo. Licenciada em Psicologia Clínica no ISPA, fez o seu percurso profissional ligado à reabilitação de jovens e adultos em exclusão social. Começou a escrever textos poéticos aos treze anos enquanto estudante, inserida num contexto académico em que fervilhavam ideais e de onde saíram vários intelectuais do Baixo Alentejo, como António Guerreiro e José antónio Falcão. Influenciada por este último, começou a divulgar a sua poesia no então Diário de Setúbal.

Ler mais