Carta a Zeca Afonso e Outros Poemas para lembrar Abril
José Jorge LetriaSujeito a confirmação por parte da editora
Detalhes do Produto
- Editora: Colibri
- Categorias:
- Ano: 2014
- ISBN: 9789896893934
- Número de páginas: 98
- Capa: Brochada
Sinopse
Juntam‐se neste livro textos poéticos escritos em épocas diferentes que têm como referências directas pessoas, lugares,
lembranças e emoções que nos remetem para a memória do 25 de Abril. Alguns desses textos, como é o caso de Carta a Zeca
Afonso, dado à estampa pela primeira vez em 1999, foram publicados em livro. Outros permaneceram inéditos e surgem agora
nesta recolha pessoal que agrupa aquilo que quis resgatar ao esquecimento no ano em que o 25 de Abril cumpre o seu 40º
aniversário, num país atormentado por uma crise profunda da qual ainda ninguém sabe como e quando irá sair.
«Considero José Jorge Letria um dos nomes mais importantes da poesia portuguesa contemporânea (...). Uma poesia dolorosa
que reflecte a existência de uma memória particularmente pungente, que lida com temas que são afinal de todas as épocas: o
tema do amor, o tema da morte (...). Uma aventura poética da melhor qualidade (...). É um poeta que leu muitos poetas e que
soube encontrar uma voz com uma grande autonomia. Uma voz nova, unívoca e absolutamente distinta de outras vozes, que
dá a José Jorge Letria um estatuto que é muito raro entre nós. Não tenho qualquer relutância em considerá‐lo entre os quatro
ou cinco melhores poetas da geração».
Mário Cláudio, entrevista à RDP, Novembro de 1989
«Acabo de ler, e vivamente recomendo, uma bela antologia de poemas de José Jorge Letria. O volume, Poesia Escolhida,
restitui‐nos o talento de um grande poeta, que recupera a lírica das ruas e a grande tradição dos nossos cancioneiros. Letria é
não só um grande poeta como um criador diverso e único, pela originalidade da sua perspectiva como pela cultura do que
expõe e pela grandeza do seu projecto. As metáforas, as analogias, a imagística e a imaginística, o labor profundo de José Jorge
Letria constituem uma espécie de religação dos aparentemente perdidos laços humanos e sociais».
Baptista Bastos, Jornal de Negócios, Janeiro de 2013
«Um poeta que visa a unidade essencial da criação poética, na sua extrema mas fugidia concentração, e, ao mesmo tempo,
defronta o que na existência é multiplicidade e estranheza irredutível e por vezes adversa».
António Ramos Rosa, Jornal de Letras, 1992