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Canções para Joannes

Traditore

Mina Loy

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10,80 € 12,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Um clássico excêntrico do Modernismo, ainda hoje na periferia do cânone, “Canções para Joannes” foi publicado em 1917 na revista norte-americana Others: A Magazine of the New Verse, depois de as primeiras quatro secções terem surgido no número inaugural da publicação em 1915.
A sequência, onde Mina Loy agrega e transmuta algumas das suas experiências amorosas e sexuais, foi acolhida com reservas e algum escândalo, pelo retrato indecoroso, a um tempo ardente e desencantado, tenaz e clínico, do desejo feminino. Impudico, mas nunca cru: o sexo é palavroso, recobre-se das linguagens, sentidos e associações, que o tentam capturar: do íntimo ao grotesco, da reprodução ao romance, do concreto ao abstracto.
Os traços formais – espaços em branco, travessões, uso irregular de minúsculas e maiúsculas e da pontuação – vincam os hiatos e acentuam a estranheza, violentando a voz lírica, incapaz de conter os excessos e extremos do querer, tanto mais que conjugado no feminino. O timbre dos afectos é também esquivo: a ironia, amarga, não embaça o apego, e a intensidade não deixa vingar a distância. Loy celebra o que renega. E vice-versa.

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Autor

Mina Loy

Nascida em Hampstead (Londres), estudou artes em Munique e em Paris.

Escritora, poeta e pintora, viveu em diferentes países, entre eles Reino Unido, França, Itália e Estados Unidos da América, onde viria a falecer.

Em 1914 escreve “Feminist Manifesto”, texto que critica o movimento feminista à época e reflecte as suas próprias experiências enquanto mulher, apenas editado postumamente.

Em vida publicou poemas e outros textos em revistas, bem como dois livros: Lunar Baedeker (1923) e Lunar Baedeker and Time-Tables (1958).

O seu trabalho foi apreciado por Ezra Pound, Francis Picabia, Gertrude Stein, T. S. Eliot e William Carlos Williams, entre outros modernistas.

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