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Calafrio - The Turn of The Screw

Henry James

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Sinopse

CALAFRIO: THE TURN OF THE SCREW, de Henry James, foi inicialmente publicado seriado em doze partes, em formato de folhetim em edições do jornal literário Collier’s Weekly: An Illustrated Journal entre 27 de janeiro e 16 de abril de 1898 e em formato de livro pela William Heinemann, casa editorial de Londres, em 13 de outubro de 1898.

Enquadra-se bem no género em que Henry James foi particularmente bem-sucedido, constituindo um paradigma deste formato “curto demais para ser um romance e longo demais para ser um conto”.

É considerado como um dos maiores triunfos literários do autor ao mesmo tempo em que foi tido como o seu trabalho mais enigmático e controvertido, ao provocar grande polémica em relação ao comportamento da personagem principal: uma preceptora que narra a história de um casal de crianças possuído pelos espíritos de um criado de quarto e de sua antecessora num casarão antigo na região de Bly, no interior inglês. Não fica claro se os acontecimentos eram de facto reais ou frutos de uma imaginação obsessiva, o que pelo viés da análise freudiana da reprimida sexualidade vitoriana, poderia ser visto e encarado como altamente suspeito.

CALAFRIO: THE TURN OF THE SCREW é um dos grandes clássicos da literatura moderna, um portentoso retrato da luta entre a vida e a morte, entre a beleza e a fealdade, entre a sanidade e a loucura. Para quem busca um thriller psicológico de altíssima qualidade literária, CALAFRIO: THE TURN OF THE SCREW é uma obra primordial.

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Autor

Henry James

Henry James nasceu em Nova Iorque em 15 de Abril de 1843. Era filho do filósofo Henry James e irmão do psicólogo William James. O pai procurou dar aos filhos a melhor das educações. A família viajou para a Europa em 1855 e durante três anos percorreu os museus e os teatros franceses, suíços e ingleses. Regressou aos EUA em 1858, mas dois anos depois Henry e William voltariam a Inglaterra para estudar com o pintor William Morris Hunt. Henry James inscreveu-se em Direito em Harvard em 1862, mas o seu interesse pela literatura e a leitura de Balzac, Hawthorne e George Sand levaram-no a abandonar o curso. Já então se revelava um espectador da vida, recusando-se a participar no que ela tinha de mais emocional, o que o não impediu de ter uma intensa actividade social. No começo de 1869, visitou diversos países europeus, regressando a Cambridge em 1875. Passou depois um ano em Paris, onde conheceu Daudet, Maupassant e Zola. Em 1876, fixou-se em Londres, onde escreveu The American (1877), Daisy Miller (1878) e a que é talvez a sua principal obra, Retrato de Uma Senhora (1881). O seu tema recorrente é o confronto de valores entre os Estados Unidos e a velha Europa e, em particular, a questão da inocência. Mas, apesar da importância das suas personagens femininas, as suas relações sentimentais com mulheres foram quase inexistentes, apesar de o sexo não lhe ser de modo algum indiferente. Embora tenha vivido quarenta anos em Inglaterra, considerava ridícula a ideia de casar com uma britânica. E disse certa vez a uma amiga, ao falar sobre o casamento: «Tal como estou, sou bastante feliz e bastante desgraçado, não desejo acrescentar nada a nenhum dos pratos da balança.» Os que o conheceram na meia-idade recordam- no como um homem alerta, nervoso, gesticulante e ao mesmo tempo de fala pausada. Na segunda fase da sua vida literária, escreveu três romances de conteúdo político e social: The Bostonians (1886), The Princess Casamassima (1886) e The Tragic Muse (1890). Entre 1890 e 1895, escreveu sete peças de teatro, procurando afirmar-se como dramaturgo (duas foram encenadas, sem êxito, como nos conta David Lodge em Autor, Autor). Na década de 1890, publicou duas obras notáveis, O Que Maisie Sabia (1897) e A Volta do Parafuso (1898), onde o olhar inocente das crianças se integra no universo onde o mal espreita. As duas principais obras finais, As Asas da Pomba (1902) e A Taça Dourada (1904), caracterizam-se por uma prosa mais densa e intrincada, até porque os textos eram ditados à sua secretária. Passou a maior parte dos últimos oito anos em Lamb House, na província de Rye, acompanhado de quatro criados, jardineiro, secretária e numerosas visitas, tendo como vizinhos Joseph Conrad e Ford Madox Ford. Em 1915, James adoptou a cidadania britânica, solidarizando-se com o país em guerra. Morreu na tarde de 28 de Fevereiro de 1916, com 72 anos, após uma longa doença passada entre sombras, homenagens e delírios.

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