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Sinopse

Com um título que se lê como um haiku, Bruscamente no Verão Passado (1958) labora no terreno de eleição do teatro: a memória. Nessa “câmara de ecos”, a história de Sebastian, de Catharine, da Sra. Venable e do Dr. Cukrowicz pulveriza-se. Quem era Sebastian? O que lhe aconteceu nessa tarde de Verão tão luminosa que “era como um grande osso branco de uma fera gigante que tivesse pegado fogo ao céu”? Na recordação dessa luz irrompem o negrume e uma pergunta: qual é, afinal, a verdade? A destreza dos diálogos e um luxuriante vocabulário de imagens e sons revelam a voracidade do desejo, a ambiguidade das personagens. E a sua solidão, que só a poesia resgata. A tradução é de Ana Luísa Amaral (1956-2022), poeta que nos deixou bruscamente, no Verão passado. O seu “olhar diagonal” não poderia ter pousado em peça mais próxima do verso de Emily Dickinson que lhe era caro: “Diz toda a Verdade mas di-la oblíqua.”

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Autor

Tennessee Williams

TENNESSEE WILLIAMS nasceu em 1911 em Columbus, no Mississípi. Foi um dos mais admiráveis e prolixos dramaturgos do século XX conquistando inúmeros prémios, entre eles dois Pulitzer Prize for Drama e um Tony Award for Best Play. Mas é sobretudo recordado como o autor de peças que deram origem a filmes tão inesquecíveis como Um Eléctrico Chamado Desejo ou Gata em Telhado de Zinco Quente. Morreu em Nova Iorque em 1983.

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