Faíscam escamas no mar
sombrio alto e profundo
acima dos astros dormindo
elipses raras e constelações
no palco às escuras ouvindo
vozes distante e imprecisas
balbuciando ditongos ocres
no espelho dos simulacros.
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José Guardado Moreira
1952, Castelo Branco.
Licenciado em Antropologia, colabora há quatro décadas na imprensa, escrevendo sobre livros.
Publicou em poesia: Os Primeiros Anos (Caminho, 1990), Ouro (Caminho, 1993), Fulgor (A Mar Arte, 1996), Profecia (Presença, 1996), Epopeia (A Mar Arte, 1999), Antes do Mundo (Alma Azul, 2002), O Jardim Perfeito (Alma Azul, 2005), Herbário (Porto Editora, 2022), Litogramas (Licorne, 2024), Um Fio de Lume (Guerra & Paz, 2024), Oratórias (Fio de Ariadne, 2024), Advento (Húmus, 2024), A Luz Antiga (Licorne, 2024).
Ficção: A Sombra do Vento (Quetzal, 1990), Brama (Caderno do Século, 2022).
Teatro: Trakhoma-Farol (Cena Actual, 1996).
Álbum: Aeroporto de Lisboa (Inapa, 1992 e 2002).
Ensaio: Dar a Ler (Círculo de Leitores, 2004).
Em 1985 recebeu o Prémio de Teatro da APE/Rádio Comercial.
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