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Akbar - Lunário Poético duma Alma Ainda Árabe

Nero

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Detalhes do Produto

Sinopse

Espécie de almanaque espiritual, em Akbar o autor viaja às origens e à expansão da fé islâmica, numa toada simbólica e mística, em quarto crescente; celebra, com fervor popular, a expansão árabe pela Ibéria, em plenilúnio; recupera o tom épico, recriando episódios históricos da queda, em quarto minguante; propõe, em quiasmo, o diálogo e o silêncio como instrumentos essenciais ao perdão, ao convívio e à tolerância, de que se farão as luas novas de qualquer idade, ao mesmo tempo que lapida influências do sufismo, nos quatro interstícios que antecedem ou sucedem cada lunação, meditando sobre as razões de deus e dos Homens.

De uma coisa estamos certos: Akbar confirma Nero - na sua metamorfose constante (mas coerente) e na sua ousadia peculiar - como um dos mais interessantes e surpreendentes poetas portugueses da atualidade.

Do início da invasão árabe, em 711, à atualidade, passaram - contam os calendários mais de setecentos anos. Os vestígios da presença e influência destes povos são, contudo, mais do que muitos: das pedras que pisaram e edificaram às línguas que ainda hoje proliferam e que, para todos os efeitos, eternizam a sua herança, pela Península Ibérica e muito além dela.

Só no português, mais de 18 mil vocábulos terão origem árabe. Não espanta, portanto, que também a literatura assuma e reclame, legitimamente, essa ascendência. Dizia Fernando Pessoa que “a alma árabe é o fundo da alma portuguesa”. O arabista Adalberto Alves repercute, depois: “o meu coração é árabe”. Nero, perpetuando a mesma linhagem, canta: “há um árabe vivo dentro de mim, ainda”; a que nos versos seguintes acrescenta, embebido no ateísmo místico que não raras vezes o caracteriza: “um ou mais, escuto-os quando cego passeio / e dos caminhos p’ra meca nem vereda."


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Autor

Nero

Nero, pseudónimo de Roberto Simões, nasceu no Algarve, no sul de Portugal, a 22 de Setembro de 1987. Formou-se em Língua e Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O seu espírito criativo revelou-se cedo, escrevendo histórias desde criança. Aos quinze anos, entregou-se a uma só história, na qual ousou o cruzamento da alta fantasia moderna com os moldes clássicos da poesia épica. Por dezoito anos, escreveu-a, reescreveu-a e reescreveu-se, até que se lhe rendeu, publicando-a em 2021: Oceano - O Reino das Águas. Em 2023, publica o seu segundo livro: o poemário Telúria.

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