Miguel Rego. Arqueólogo de profissão. Nasce em Lisboa, em 1963, mas radica-se no Alentejo em meados dos anos oitenta integrando o projecto do Campo Arqueológico de Mértola. Ao longo de quase 38 anos de Alentejo, divide a sua actividade entre a Arqueologia, a Museologia, o Jornalismo, o Ensino e o Desenvolvimento Local, em particular nos concelhos de Barrancos, Mértola, Castro Verde, Beja e Moura. Os primeiros passos na poesia são dados no início dos anos oitenta no DN Jovem e com os textos das cantigas que criava para os espectáculos em que participava como “cantautor”, na região de Lisboa. Gravou em 2021 o álbum “Memórias a dois”, com José Rego, onde para além da interpretação musicou poemas de José Saramago e Eugénio de Andrade. Tem mais de uma dezena de títulos publicados e cerca de uma centena de artigos, na área da comunicação e das ciências sociais. Ao longo dos últimos dez anos participa em várias colectâneas de poesia e tem publicados, na área da expressão poética, os livros “Cidades da Água” (2007), com desenhos de Manuel Passinhas; “Abril” (2010), com fotografias de Elias Rodrigues; “casas do sul” (2013), com fotografias de Santiago Macias e desenhos de Manuel Passinhas; e “Mar de um tempo sem âncoras” (2018).
