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Detalhes do Produto

Sinopse

Com este livro, assinalamos 135 anos de vida d’A Voz do Operário, uma existência com uma marca indelével não só em Lisboa como no país. A Voz do Operário surgiu da luta dos operários tabaqueiros contra a exploração e a miséria a que estavam sujeitos. Mas era necessário uma estrutura organizativa que para além de sustentar o Jornal tivesse um papel importante na luta pela dignidade e pela melhoria das condições dos trabalhadores e ao mesmo tempo contribuísse para a sua emancipação e elevação cultural. Assim surgiu, há 135 anos, A Voz do Operário enquanto Instituição.

Desde logo foram fundadas escolas para que os trabalhadores e os seus filhos tivessem acesso ao ensino ao mesmo tempo que foi desenvolvida uma muita profícua atividade cultural nos diferentes campos da arte. Foram criadas salas de leitura, que deram lugar à nossa biblioteca, a qual reúne um acervo muito vasto, constituindo hoje um polo de significativa importância para a história do movimento social.

O percurso da nossa Instituição até aos nossos dias está bem espelhado neste livro, a partir do qual projetamos um futuro de consolidação e reforço da atividade em todas as vertentes, designadamente as assentes no nosso projeto educativo ímpar e internacionalmente reconhecido; o estreitamento da ligação aos sócios para com eles desenvolver mais atividades culturais e desportivas; o reforço das atividades sociais, levando mais longe a matriz da solidariedade que sempre foi um dos pilares da nossa Instituição; passando pelos investimentos em curso e outros planeados para apetrechar devidamente as nossas instalações e criar melhores condições para o desenvolvimento da atividade; dando especial ênfase à publicação do nosso jornal, que com 139 anos de existência é o periódico operário que há mais tempo se publica regularmente em Portugal.

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Autor

Alberto Franco

Alberto Franco nasceu em Lisboa, em 1962. Como jornalista freelancer, publicou reportagens no Público, Expresso, Diário de Notícias, Diário do Alentejo, A Outra Margem, Imenso Sul e Memória Alentejana. É autor de uma dezena de livros em áreas como a história (A Voz do Operário: 135 Anos; A Planície: Uma Voz na Década do Silêncio; A Revolução É a Minha Namorada: Memória de António Gonçalves Correia, Anarquista Alentejano; O Homem que Matou Sidónio Paes, em coautoria), a gastronomia (Fialho: Gastronomia Alentejana; Porco Alentejano: O Senhor do Montado) e a arte tauromáquica (Campo Pequeno: Crónica da Monumental de Lisboa; José Júlio: Vida e Tauromaquia). Escreve letras para fado, expressão do seu interesse por este género musical, que o presente livro também testemunha.

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