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A Terra Onde o Tempo Parou

Bohumil Hrabal

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Sinopse

"Rir até às lágrimas e chorar de verdade, passar da melancolia a uma forte vontade de viver, transformar a vulgaridade das coisas e os percalços sem história em objectos poéticos: é a alma de Bohumil Hrabal cavalgando A terra onde o tempo parou. O leitor, subjugado, ouve o seu próprio riso, que o sacode, incontrolável, enquanto sente ser atingido por uma inquietação cada vez mais intensa. Histórias. E por detrás das histórias, discreta mas presente, uma fase da História. A História dos anos que viram o tempo parar. Não sendo nunca o simples reflexo de uma memória nostálgica. Não foi por acaso que este livro fez parte das obras cuja versão oficial foi um pouco dourada. Mas que se publica agora com o seu texto original, pleno de vitalidade insolente."

Le Monde Diplomatique

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Autor

Bohumil Hrabal

Bohumil Hrabal (1914-1997) é um dos maiores escritores checos do século xx, a par de Jaroslav Hašek, Karel Čapek e Milan Kundera. Eterno compincha de caneca erguida nos tabernas de Praga, amigo da boa cerveja e de gatos (a ordem é aleatória), cedo se deixou seduzir pelos encantos da capital checa. Cursou Direito, que nunca exerceu, viveu a ocupação nazi e o estalinismo do pós-guerra, e teve um sem-fim de ofícios, nos quais beberia a inspiração para os seus livros: de ferroviário durante a guerra (Comboios Rigorosamente Vigiados, 1965, adaptado ao cinema em 1967) e prensador de papel (Uma Solidão Demasiado Ruidosa, 1976) a contra-regra e telegrafista. As suas obras circularam clandestinamente após a Primavera de Praga, foram banidas e queimadas, e, a par de outros intelectuais, Bohumil Hrabal foi acossado pelo regime comunista e pelos censores do Estado. Distinguiu-se pela publicação de obras como Eu que Servi o Rei de Inglaterra (1971), A Terra Onde o Tempo Parou (1973) e Terno Bárbaro (1973), pelo humor grotesco e irreverente e pela obsessão com o discurso autêntico e pitoresco do seu povo. No seu último dia neste mundo, caiu da janela do quinto andar num hospital de Praga, ao dar de comer aos pombos.

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