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A Submissa e Outras Histórias

Fiódor Dostoiévski

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Detalhes do Produto

Sinopse

A história que dá título a este volume, «A Submissa», é a de uma mulher morta, a de um amor talvez impossível, contada pela voz do marido. Aquela esposa, pura, talvez demasiado casta para viver, atirou-se da janela, e o seu corpo jaz agora sobre a mesa da cozinha, enquanto ele, o viúvo, tenta compreender o que se passou.

Publicada originalmente em «O Diário do Escritor», coluna que Dostoiévski manteve durante a década de 1870, pertence ao período em que o autor escreveu alguns dos seus mais importantes contos, como «Bobok» e «Sonho de um Homem Ridículo», aqui também incluídos. A eles, juntam-se «Uma História dos Diabos», «Apontamentos de Inverno sobre Impressões de Verão» e «O Crocodilo», publicados entre 1862 e 1867.

Traduzido directamente do russo por Nina Guerra e Filipe Guerra

Vencedores do Grande Prémio de Tradução Literária APT/Pen Clube Português



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Autor

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 30.10.1821 - S. Petersburgo, 28.01.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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