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A Obscena Senhora D e outras histórias

Hilda Hilst

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Sinopse

Cultivou uma escrita provocadora e muitas vezes considerada imoral e atentatória dos bons costumes; libertou a linguagem de espartilhos formais; misturou a ficção mais desabrida com a biografia confessional mais comovente e o lirismo sempre latente: resgatada da marginalidade nos anos recentes, Hilda Hilst tem arrebatado os leitores e a crítica. A sua voz hipnótica não deixa ninguém indiferente. 

Neste livro – composto por histórias escritas ao longo de onze anos, várias das quais até agora inéditas em Portugal – somos iniciados nos temas de eleição de uma escritora inquietada e inquietante: o sexo, a insanidade, a relação com o pai, as escolhas da mulher numa sociedade castradora, o lugar da escritora num panorama impreparado para a receber.

 «Fico pensando em todos os motivos que levam de repente uma pessoa a escrever e penso que a raiz disso em mim está na vontade de ser amada, numa avidez pela vida. Quem sabe também se não é uma necessidade de viver o transitório com intensidade, uma força oculta que nos impele a descobrir o segredo das coisas. Uma necessidade imperiosa de ir ao âmago de nós mesmos, um estado passional diante da existência, uma compaixão pelos seres humanos, pelos animais, pelas plantas.» - Hilda Hilst

Inclui: A obscena senhora D; Com os meus olhos de cão; Rútilo nada (Prémio Jabuti); e a chamada «trilogia obscena», composta por O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d’escárnio e Cartas de um sedutor.


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Amostra

Autor

Hilda Hilst

HILDA HILST nasceu em Jaú, São Paulo, em 1930. Foi poeta, ficcionista, cronista e dramaturga, considerada uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Formou-se em Direito. Estreou-se com um livro de poesia, Presságio, em 1950. Em 1963, abandonou a vida boémia e atribulada da cidade, mudando-se para Campinas. Aí construiu a mítica «Casa do Sol», onde passou a viver, dedicando-se exclusivamente à escrita. Nos anos 1990, despediu-se daquilo a que chamava «literatura séria» e inaugurou a fase da escrita pornográfica. Entre as distinções que recebeu, destacam-se o Grande Prémio da Crítica pelo conjunto da obra, da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1981), e o Prémio Jabuti para Rútilo nada (1994). A sua obra está traduzida em França, Itália, Alemanha, Canadá, Argentina e EUA. Morreu em 2004.


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