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A Loja de Antiguidades

Charles Dickens

Em Stock



Desconto: 10%
22,41 € 24,90 €

Sinopse

Em Londres, numa velha loja de quinquilharias, vivem a orfã Nell e o seu avô. Os pais de Nell morreram na miséria e o avô protege a jovem do mundo. O único contacto com alguém da sua idade é com Kit, o jovem ajudante que trabalha na loja do avô.
Disposto a tudo para garantir um futuro risonho à neta, o avô decide tentar a sua fortuna ao jogo, perdendo todo o dinheiro que tinha, e até a loja, para o diabólico Daniel Quilp, um agiota sádico que se compraz com a miséria alheia.
Expulsos da loja, Nell e o avô iniciam uma viagem terrível, enfrentando a vida nas ruas e perseguidos por personagens misteriosos que acreditam que o avô tinha uma fortuna guardada.

O romance de Dickens, publicado originalmente em folhetins de tal sucesso que no cais de Nova Iorque houve uma invasão e confrontos quando se esperava a chegada do último capítulo, é uma denúncia da avareza e de como os cidadãos honestos estão expostos à maldade humana e vivem desprotegidos numa sociedade que pouco se importa. Foi também um dos livros que mais contribuíram para despertar a atenção para a questão dos sem-abrigo na sociedade vitoriana e que levou à criação de políticas de protecção para uma grande franja da população.

«A mais perfeita lição de vida em sociedade jamais escrita.»
Theodor Mommsen (Nobel de Literatura)

«Muito interessante e escrito de forma deveras inteligente.»
Rainha Vitória

«O fenómeno de ansiedade do público leitor na espera pelo último capítulo do livro A Loja de Antiguidades de Charles Dickens só tem comparação, à escala mundial, com os momentos que antecederam a colocação à venda do último romance da série Harry Potter.»
The Independent

«Naquele romance, Dickens quis claramente demonstrar de que forma seres humanos decentes conseguem ser engolidos por uma sociedade indiferente e afundar-se no fundo lamacento do desespero. A constante preocupação social de Dickens com a necessidade de que o ser humano se preocupe com o próximo tem ali o mais claro dos avisos.»
David Lodge

Com Mais de 70 ilustrações originais de George Cattermole • Hablot K. Browne «Phiz» • Samuel Williams • Daniel Maclise

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Autor

Charles Dickens

Charles Dickens nasceu em Landport, Portsmouth, na Grã-Bretanha, a 7 de fevereiro de 1812. Era o segundo de oito filhos. O seu pai, empregado nos serviços do porto e de espírito fantasioso, abandonou a instrução de Charles, que se foi educando, ao acaso, depois de sair da escola primária, que frequentou até aos nove anos. Fugindo aos credores, a família mudou a residência para Londres, onde o pai de Dickens acabou por estar preso em Marshalsea, residência habitual de devedores insolventes. Toda a família viveu ali durante algum tempo, ficando Dickens abandonado a si próprio. Empregou-se numa drogaria, onde passou diversas humilhações, embalando durante dois anos pomada para calçado. Entretanto, o pai recebera uma pequena herança e tornara-se repórter parlamentar. Dickens, a quem a mãe, uma mulher instruída, ensinara o que sabia, foi enviado para um colégio de Hampstead Road, saindo dali para um cartório de um advogado, experiência que surge, tal como vários episódios da sua infância, transfigurada em David Copperfield. Nessa altura, frequentou a biblioteca do British Museum e, em 1828, começou a fazer relatos parlamentares, mas só em 1834, ao ingressar na redação do Morning Chronicle, se lançou no jornalismo. O seu primeiro trabalho foi publicado em 1833 no Old Monthly Magazine e integrado na coleção Sketches by Boz, seu primeiro pseudónimo. Em 1836 casou com Catherine Hogarth, filha de um seu companheiro de redação, e publicou a obra que o devia tornar famoso, Os Cadernos de Pickwick. Com tiragem inicial de 400 exemplares, o livro em breve alcançaria os 40 mil exemplares. A partir de então, Dickens escreveu vários romances, entre os quais Oliver Twist (1839), A Loja de Antiguidades (1841), Martin Chuzzlewit (1843-44), David Copper eld (1849-50), Tempos Difíceis (1854), Little Dorrit (1855-57), Grandes Esperanças (1861) e o notável O Amigo Comum (1865). Dickens fez duas viagens à então jovem república da América, no decurso das quais foi entusiasticamente recebido. Mas a América desiludiu-o, como se pode ver nas suas American Notes (1842). Ao fim de vinte anos de casamento, Charles Dickens divorciou-se, dividindo entre ele e a mulher os filhos que tiveram. Já no fim da vida, viajou por Itália e foi convidado para conferências na Austrália. Em 1860 a sua saúde começou a fraquejar. Morreu em Londres a 9 de junho de 1870, sendo sepultado no Poets’ Corner da Abadia de Westminster. Eça de Queirós resumiu deste modo a obra de Dickens: “Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.” E, de modo igualmente lapidar, Chesterton considerou que “Dickens nasceu, viveu e morreu, mas a sua presença ficou para sempre”.

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