Partilhar

Oliver Twist

Charles Dickens

Em Stock



+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
15,92 € 19,90 €

Sinopse

A saga do órfão Oliver Twist na sua progressão por um mundo desumano onde, mesmo assim, existe sempre a esperança.

«Este é o segundo romance de Charles Dickens, inspirado, como outros, nas suas experiências de criança e jovem como trabalhador numa sociedade industrial em expansão que não deixava espaço para o ser humano.» David Lodge

Oliver Twist é um órfão numa sociedade britânica em plena Revolução Industrial. Até ao final da sua infância, Oliver é vendido, transaccionado e usado como se de um produto ou um escravo se tratasse.
Da sua passagem pelo orfanato gerido por um regime opressivo é vendido como aprendiz de cangalheiro. Os maus-tratos sucedem-se e Oliver consegue fugir para a metrópole, Londes, a capital do maior império à face da terra e onde a vida humana continua a valer menos do que a mais pequena das moedas.
Para sobreviver, Oliver junta-se a um grupo de miúdos carteiristas que percorrem as ruas de Londes ao serviço do pérfido Fagin.
Apesar de tudo há sempre espaço para a amizade e a esperança, e quando tudo parece perdido vê-se uma luz ao fundo do túnel.

«O sucesso da escrita e dos personagens de Dickens é a sua universalidade. Cada leitor sente uma injustiça cometida contra Oliver Twist como uma injustiça contra si próprio. Cada leitor sente que a sociedade procura esmagar os seus sonhos como esmaga os do pequeno Oliver.» J. Hillis Miller

Ler mais

Autor

Charles Dickens

Charles Dickens nasceu em Landport, Portsmouth, na Grã-Bretanha, a 7 de fevereiro de 1812. Era o segundo de oito filhos. O seu pai, empregado nos serviços do porto e de espírito fantasioso, abandonou a instrução de Charles, que se foi educando, ao acaso, depois de sair da escola primária, que frequentou até aos nove anos. Fugindo aos credores, a família mudou a residência para Londres, onde o pai de Dickens acabou por estar preso em Marshalsea, residência habitual de devedores insolventes. Toda a família viveu ali durante algum tempo, ficando Dickens abandonado a si próprio. Empregou-se numa drogaria, onde passou diversas humilhações, embalando durante dois anos pomada para calçado. Entretanto, o pai recebera uma pequena herança e tornara-se repórter parlamentar. Dickens, a quem a mãe, uma mulher instruída, ensinara o que sabia, foi enviado para um colégio de Hampstead Road, saindo dali para um cartório de um advogado, experiência que surge, tal como vários episódios da sua infância, transfigurada em David Copperfield. Nessa altura, frequentou a biblioteca do British Museum e, em 1828, começou a fazer relatos parlamentares, mas só em 1834, ao ingressar na redação do Morning Chronicle, se lançou no jornalismo. O seu primeiro trabalho foi publicado em 1833 no Old Monthly Magazine e integrado na coleção Sketches by Boz, seu primeiro pseudónimo. Em 1836 casou com Catherine Hogarth, filha de um seu companheiro de redação, e publicou a obra que o devia tornar famoso, Os Cadernos de Pickwick. Com tiragem inicial de 400 exemplares, o livro em breve alcançaria os 40 mil exemplares. A partir de então, Dickens escreveu vários romances, entre os quais Oliver Twist (1839), A Loja de Antiguidades (1841), Martin Chuzzlewit (1843-44), David Copper eld (1849-50), Tempos Difíceis (1854), Little Dorrit (1855-57), Grandes Esperanças (1861) e o notável O Amigo Comum (1865). Dickens fez duas viagens à então jovem república da América, no decurso das quais foi entusiasticamente recebido. Mas a América desiludiu-o, como se pode ver nas suas American Notes (1842). Ao fim de vinte anos de casamento, Charles Dickens divorciou-se, dividindo entre ele e a mulher os filhos que tiveram. Já no fim da vida, viajou por Itália e foi convidado para conferências na Austrália. Em 1860 a sua saúde começou a fraquejar. Morreu em Londres a 9 de junho de 1870, sendo sepultado no Poets’ Corner da Abadia de Westminster. Eça de Queirós resumiu deste modo a obra de Dickens: “Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.” E, de modo igualmente lapidar, Chesterton considerou que “Dickens nasceu, viveu e morreu, mas a sua presença ficou para sempre”.

Ler mais