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Sinopse

“Em suma: no plano meramente militar – com a (quase) amputação do corpo guerrilheiro do MPLA e com os outros movimentos de joelhos –, nada podia impedir que a mais aportuguesada das colónias continentais africanas fosse o último vértice do grande triângulo luso-tropicalista: Lisboa-Rio-Luanda, triângulo que faria do Atlântico Sul um “lago lusófono” de domínio branco. A concretização dessa utopia triangular era defendida por muitos […].
Mais de três décadas depois da guerra de Angola, se não existe o “triângulo luso-tropicalista”, existe com certeza, e cada vez mais, uma lusofonia atlântica. O Atlântico Sul é um “lago lusófono”, não de domínio branco exclusivo, mas também negro e mestiço, ou seja, uma malha civilizacional morena, tendo por suporte a língua portuguesa, cobre o Sul do Atlântico.”

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Autor

Rui de Azevedo Teixeira

Rui de Azevedo Teixeira nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim. Combateu em Angola. Doutorou-se em Literatura Portuguesa e agregou, por unanimidade, em Estudos Portugueses – Literatura. Ensinou em universidades europeias e africanas. Organizou os congressos internacionais sobre a Guerra Colonial (Instituto de Defesa Nacional, 2000) e a Guerra do Ultramar (Fórum Cultural do Seixal, 2001)

LIVROS PUBLICADOS:

A Guerra Colonial e o Romance Português: Agonia e Catarse (Tese de Doutoramento, 1998)

O Leitor Hedonista: Sobre o Romance Português Contemporâneo e Outros Textos (2003)

O Fim do Império e a Novelística Feminina (2004)

Uma Proposta de Cânone (Aula das provas públicas de agregação, 2005)

A Guerra de Angola: 1961-1974 (2010)

Homem de Guerra e Boémio: Jaime Neves por Rui de Azevedo Teixeira (2012)

Ensaios de Espelho (2020)

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