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A Grande Guerra em Moçambique - Diário do Tenente Frederico Marinho Falcão (1916-1918)

Francisco António Lourenço Vaz

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

Dada a escassez de testemunhos escritos na primeira pessoa sobre a Grande Guerra em África, pensamos que o diário de Frederico Marinho Falcão apresenta um valor histórico, que importa divulgar e trazer a lume. Com efeito, as notas que foi escrevendo, desde início da sua viagem para Moçambique e que relatam alguns dos factos e momentos que viveu, entre 3 de Junho de 1916 e 3 de Fevereiro de 1918, apresentam a perspetiva de um combatente sobre a guerra, as dificuldades que teve de enfrentar, desde o início do seu embarque para Africa e sobretudo o tempo em que foi prisioneiro dos alemães, entre 29 de Novembro de 1916 e 18 de Novembro de 1917.

Frederico Marinho Falcão (1887-1956) – nasceu em Lisboa, seguiu a carreira militar e em 1916 integrou a terceira Força Expedicionária Portuguesa a Moçambique, com o posto de Tenente de Artilharia, para combater na Grande Guerra contra os alemães na fronteira norte, nas margens do Rovuma. Em 19 de Outubro de 1916 participou no assalto e cerco do forte de Nevala, sendo nessa ação militar feito prisioneiro pelos alemães. O seu cativeiro duraria mais de um ano, até à sua libertação pelos ingleses em 18 de Novembro de 1917. O diário, que agora se publica, escrito na íntegra por Frederico Marinho Falcão, relata com pormenor a sua campanha em África, desde a viagem para Moçambique até ao longo e dramático deambular pelo mato africano como prisioneiro dos alemães e na companhia de outros combatentes portugueses, belgas e ingleses. Os registos caracterizam-se pela objetividade, com indicação de dados numéricos sobre os mais variados aspetos: as refeições, os safaris, os quilómetros percorridos e os preços dos produtos alimentares adquiridos aos indígenas. A objetividade está também presente nos numerosos dados qualitativos, como a descrição da falta de mantimentos, vestuário, calçado, as doenças e falta de higiene, ou os desabafos sobre a má qualidade das choupanas onde os prisioneiros tinham de pernoitar nas mais variadas situações.

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Autor

Francisco António Lourenço Vaz

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