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Grande Guerra (1914-1918) - Os Combatentes da Freguesia de Montalvão

Ana Maria Paiva Morão

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

“Não é nosso objectivo fazer aqui a história de um conflito mundial que se arrastou por quatro anos e custou mais de 37 milhões de vidas no total, além de inúmeras sequelas, nem sequer da participação de Portugal, dos seus motivos, conflitos internos e implicações ou da forma como o fez. Não deixaremos, contudo, de referir alguns apontamentos sobre a Guerra de 14-18, com o fim de contextualizar a ida de um punhado de rapazes oriundos de uma freguesia “escondida” no nordeste alentejano para combaterem em África e na Europa, integrados numa operação que custou ao País cerca de 7.760 vidas e mais de 30.000 baixas, entre feridos, desaparecidos, incapazes e prisioneiros”.

“Destes combatentes portugueses na Grande Guerra, 24 eram naturais da freguesia de Montalvão (21 de Montalvão e 3 da Salavessa). De acordo com os registos documentais que obtivemos, a grande maioria combateu em França, fazendo parte dos cerca de 55.000 homens que constituíram o Corpo Expedicionário Português (CEP). Os restantes 3, ao que nos foi possível apurar, combateram em África.”

“Publicamos os Boletins Individuais dos combatentes do CEP que se encontram no Arquivo Histórico Militar. Cada Boletim é precedido por uma ficha por nós elaborada, na qual se inclui, quando possível, uma fotografia, a naturalidade, a data de nascimento, a filiação, uma pequena resenha da situação militar (patente e incorporação iniciais, promoções – os pormenores podem ser consultados no próprio Boletim sendo embora alguns pouco legíveis, dada a sua já longa existência – 100 anos!).”

[...]“Sabemos também que todos os anos, no dia 9 de Abril, se juntavam em Montalvão os antigos combatentes, mesmo já idosos, à roda de um petisco; quando possível, este incluía uma latinha de corned-beef, alimento que fazia parte das rações fornecidas pelos ingleses e que na guerra lhes tinha parecido uma abominação, mas que tantos anos depois lhes parecia uma boa recordação...”[...]

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Autor

Ana Maria Paiva Morão

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