Partilhar

Desconto: 20%
9,76 € 12,20 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Um texto em que, de forma clara e fluida, José Saramago traça um percurso simples, sem artifícios e bem-humorado, pelos seus diferentes livros para acabar concluindo que até a O Evangelho Segundo Jesus Cristo havia estado descrevendo a estátua e que a partir desse livro, que é fronteira, a sua tentativa foi a de descrever a pedra de que é feita a estátua, fase que se inicia com Ensaio Sobre a Cegueira . Tudo isto fica explicado de uma forma clara e o leitor adquire uma nova dimensão sobre os livros de José Saramago que já conhece e um desejo de se aproximar dos que ainda estão por conhecer, revisitados pelo Autor neste texto. 

"A Estátua e a Pedra permanecerá entre as obras de José Saramago como um ponto cimeiro, como um momento alto de comovida e livre autorreflexão."
Luciana Stegagno Picchio 

Ler mais

Autor

José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance,"Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Era casado com Pilar del Río. Em 1998 ganhou o Prémio Nobel da Literatura e a academia anunciou-o da seguinte forma: "... que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia." Faleceu no dia 18 de Junho de 2010 na sua casa de Lanzarote vítima de leucemia crónica.

Ler mais