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A Ermida que há dentro deste lugar de Carnide

José Silva Carvalho

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Sinopse

Não é fácil abordar-se a história de um edifício demolido há mais de 160 anos e que nos últimos largos anos de existência foi desprezado e esquecido pelos seus próprios detentores e cuidadores. O facto de ter sido implantado em tempos medievais em lugar ermo do Termo de Lisboa, à época longe da grande cidade, contribuiu também para o seu esquecimento por parte de investigadores e olisipógrafos.

No que aos aspectos arquitectónico-patrimoniais diz respeito, a sua ignorante demolição em 1858 não apagou algumas memórias e registos feitos sobre o contido templo da Ermida do Espírito Santo situado no seu antigo rocio e porventura uma das principais razões da sua formação e continuada existência.

Fala-se da história da ermida e do seu espólio, assim como na de alguns outros edifícios como o pequeno hospital/gafaria e o suposto antigo paço. Outros usos existentes nesse rocio, designadamente os ligados à taberna, ao vinho e à festa, contribuíram para as dinâmicas que durante séculos se desenvolveram na envolvente da ermida e do seu pequeno cemitério.

Trata-se de um exercício de reflexão feito no sentido de contribuir para um melhor conhecimento do núcleo antigo de Carnide, particularmente na área do património edificado, onde a Ermida do Espírito Santo foi o pretexto e a referência principal de análise.

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Autor

José Silva Carvalho

"JOSÉ C.R. SILVA CARVALHO Arquitecto licenciado em 1971 pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e diplomado pela mesma ESBAL em Fevereiro de 1974. Arquitecto no Secretariado das Novas Igrejas do Patriarcado (SNIP) na 1.ª metade dos anos 70. Autarca em Lisboa, na Freguesia de Carnide, eleito para o mandato de 1982 a 1985. Co-autor do GUAL – Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, ed. AAP/Ordem dos Arquitectos 1987 Membro eleito para o Conselho Directivo da AAP/Ordem dos Arquitectos, onde foi responsável pelo pelouro Lisboa/Património durante dois mandatos, entre 1987 e 1992. Convidado a formar e dirigir o Gabinete Técnico da Madragoa a partir de Janeiro de 1991, aí coordenando o Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Madragoa aprovado em 1997. Responsável no Município de Lisboa pela proposta e organização dos Projectos de Decisão Final para a classificação dos Imóveis de Interesse Municipal da cidade, entre 2005 e 2017. Para além de projectista, tem feito várias comunicações e artigos ligados a Lisboa, tendo ainda diversas obras publicadas sobre o património edificado da cidade."

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