Detalhes do Produto
- Editora: Editorial Novembro
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- Ano: 2021
- ISBN: 9789895498444
- Número de páginas: 226
- Capa: Brochada
Sinopse
A Curadoria Geral dos Serviçais e Colonos foi uma instituição criada em 1876 para fazer a transição dos termos de gestão da mão-de-obra escrava para a serviçal, quando foi “abolida” a escravatura nas ilhas de STP. Entrado em vigor o regime de contrato, a mão-de-obra passa a ser recrutada de Angola (uma das maiores fontes de escravatura para as ilhas na fase anterior), Moçambique, Cabo Verde, Serra Leoa, Cabinda, entre outros. Para o empreendimento roceiro foram também atraídos colonos portugueses para prestarem serviço em lugares cimeiros que lhes eram reservados nas plantações do cacau, cujas grandes propriedades passaram a receber o investimento do Banco Nacional Ultramarino, em detrimento dos proprietários autóctones que acabaram por cair na miséria. Odiada por uns e enaltecida por outros, a Curadoria serpenteava entre tratar os serviçais com mãos duras, ao mesmo tempo em que procedia à fiscalização da actuação dos patrões e dos seus administradores face aos mesmos.
Propusemo-nos estudar a referida instituição colonial entre 1875, data da sua implantação nas ilhas, e 1926, altura em que o poder colonial, como resultado do Golpe de Estado de 28 de Maio, endureceu a sua posição em S. Tomé e Príncipe. A nomeação do Governador Junqueira Rato em Julho de 1926 é um marco de passagem para uma nova fase das relações coloniais, fossem elas com os nativos ou com os serviçais, cuja subalternização se tornou mais aguda nas ilhas.
In contracapa
“A Curadoria Geral dos Serviçais e Colonos (S. Tomé e Príncipe 1875/1926)”
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