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A Cultura Popular no Estado Novo

Daniel Melo

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Detalhes do Produto

Sinopse

Esta obra aborda a política cultural do Estado Novo para o povo. Nela analisam-se os principais discursos sobre o tema e os resultados obtidos nas áreas privilegiadas – casas do povo, ranchos folclóricos, artesanato, museus etnográficos, literatura e marchas populares – e nas subvalorizadas, como a educação popular. O salazarismo promoveu um modelo ruralista, tradicionalista e nacionalista de cultura popular, recorrendo à cultura de massas e à linguagem moderna, com o fito de se legitimar, de criar uma 'almofada' social e de impor um núcleo duro de valores, práticas e representações que enformariam a identidade portuguesa. Subjazeu-lhe a vontade de transformar e condicionar a cultura do povo, e não só de preservar as tradições eleitas, a maioria com teor católico. Contudo, a sociedade resistiu ao cerco oficial, sustentando propostas alternativas, como as da democratização cultural, do associativismo livre (sociocultural, cooperativo, etc.) e da leitura pública fomentada pelas bibliotecas da Fundação Gulbenkian e outras. Também a Igreja católica salvaguardou uma estrutura institucional autónoma (a Acção Católica), conquanto ideologicamente próxima do regime.

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Autor

Daniel Melo

Daniel Melo é professor auxiliar na Universidade Aberta, Departamento de Ciências Sociais e de Gestão, e investigador integrado do CHAM - Centro de Humanidades, NOVA FCSH.
Licenciou-se em História pela NOVA FCSH, sendo ainda mestre em História dos séculos XIX e XX pela mesma instituição. Doutorou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE-IUL com a tese «A Leitura Pública no Portugal Contemporâneo», reconhecida com o Prémio de História Contemporânea Victor de Sá e publicada em 2005 pela Imprensa de Ciências Sociais.
A sua pesquisa tem-se focado na história das políticas culturais, das práticas e representações socioculturais, assim como da leitura, do livro e da edição, da sociedade civil, dos direitos humanos e das migrações. Sobre essas temáticas foi autor e coeditor de 3 livros na Imprensa de Ciências Sociais.
Dos seus trabalhos mais recentes destacam-se «A censura aos livros no Portugal de Salazar», in Livros Proibidos no Estado Novo (4.ª ed. rev.ª e aumentada, Lisboa, Assembleia da República, 2024); «‘Living normally’: everyday life under Salazarism» (European History Quarterly, 2022); e «Debates sobre a cultura em Portugal: o complexo caso do livro e da leitura» (Sociologia, Problemas e Práticas, 2020).

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