As virtualidades do ritual das Festas do Espírito Santo terão tido origem em Alenquer no Séc. XIII por iniciativa da Rainha Santa Isabel e de D. Dinis, seu marido, em colaboração com a Nobreza e Franciscanos. O carácter agregador destas Festas, rejubilou cristãos, judeus e mouros.

A vontade da rainha incitou os marinheiros portugueses a divulgar esta festa universal levando-a de Alenquer ao Novo Mundo. E assim, para além do território português continental e insular – com particular destaque para os Açores, Brasil e diversas possessões em África e na Índia. As comunidades emigrantes portuguesas nos dias de hoje comemoram nos Estados Unidos, Canadá, África do Sul, etc.

A importância simbólica da Festa do Espírito Santo com as suas múltiplas manifestações de solidariedade, dos cantares, das danças angariou a grande adesão popular sustentada pelo bodo (antigamente só reservada aos pobres e hoje é extensivo aos participantes) e pela ausência de figuras a venerar. A nível humano o Imperador é o responsável pelo entendimento entre a devoção e o alimento, unificado na solidariedade.

A CADA CANTO SEU ESPÍRITO SANTO da autoria de Francisco Máximo permite ao leitor a coroação do Imperador Menino, o desfile dos cortejos, o bodo do pão e da carne.

São já numerosos os investigadores a nível internacional que se interessam pela originalidade desta Festa Global.