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Sinopse
As muitas viagens de Luís Pinheiro de Almeida pelo mundo, e muitas foram, retratam um xadrez de paixões. O tesão pelo stress das «viagens difíceis», profissionalmente, é repartido pelo das «caminhadas musicais» — para ver e ouvir os Beatles, Rolling Stones, U2, Pink Floyd, Bob Dylan, Springsteen, Oasis, Eric Clapton e tantos mais. O Luís pode gabar-se, e com toda a justiça, de ser testemunha vivida de duas histórias paralelas: a da história contemporânea política e social, de seus relevantes acontecimentos nacionais e internacionais; e da grande música popular dos anos que se seguiram ao aparecimento da banda dos anos 60 que marcou a viragem musical da segunda metade do século XX, os Beatles.
[José Manuel Barroso]
Ser jornalista é a melhor profissão do Mundo, ser jornalista é a melhor coisa do Mundo. Ponto. Mas também é uma responsabilidade enorme. Nas
suas mãos pode estar uma vida, a reputação de uma pessoa, de uma instituição. […]
Antes do 25 de Abril, não era fácil ser jornalista, era duro, era limitado, mas aprendia-se a viver nos limites da imaginação criativa. […]
Depois da Revolução dos Cravos, foi a explosão. Viajava-se para todo o lado, sem fronteiras, e amiúde eram as próprias entidades oficiais que financiavam as deslocações dos órgãos de comunicação social, cronicamente deficitários. Só uma equipa da RTP eram quatro pessoas: o jornalista propriamente dito, o homem da câmara, o homem do som e o homem da luz. E se na equipa houvesse uma mulher, era um quarto a mais.
Fui duplamente privilegiado: primeiro, porque sempre gostei de viajar e de política, depois, e sobretudo, porque sempre trabalhei em agência noticiosa,
uma plataforma de distribuição de notícias para todos os órgãos de Comunicação Social pelo que, felizmente, era sempre apontado para embarcar.
Tanto quanto a memória me permite e os papéis que fui guardando me lembram, este livro retratará muitas dessas viagens e as suas histórias curiosas, sem segredos.
[Luís Pinheiro de Almeida]
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