O livro é composto por três partes distintas
A primeira parte contém a apresentação:
• Debruço-me sobre os verdadeiros objetivos a que me propus, o que pretendo com este livro…
• Talvez quem sabe, abrir um espaço de diálogo com os peritos afim de se agir em conjunto com mais discernimento, humanidade e precisão…
• Fala ainda do nosso mundo da minha janela, o meu mundo porventura irreal e imaginário, mas sempre verdadeiro para mim…
• Faz depois uma pequena incursão pelas leis que regem os acidentes e a avaliação das sequelas dos sinistrados, conduzindo-nos deste modo à realidade atual…

Na segunda parte, pretendo dar a palavra aos diferentes intervenientes.

A terceira parte é um momento de reflexão:
• Servirá para tirarmos ilações sobre a complexidade da condição do sinistrado num mundo global…
• Será uma análise sobre as dificuldades e deficiências nas respostas atuais existentes…
• Servirá para fazer o balanço final, em jeito de despedida…
• Talvez um regresso ao local de partida…
• Ao apeadeiro do Trapo…que me conduziu ao mundo da minha profissão e da peritagem…
• A S. Martinho de Angueira – Miranda do Douro, local onde nasci…
• É lá que eu regresso sempre que necessito do meu silêncio…
• É lá que sinto a poética do quotidiano, simples e transparente…
• É lá que me irmano mais perto com Eugénio de Andrade, um dos meus poetas preferidos…
• Poesia ao entardecer à sombra de um salgueiro, junto à ribeira da minha infância, povoada por lontras, barbos e lagostins que vinham acariciar os meus pés de criança…
• Uma ida a pé à Senhora do Naso e do Picão é obrigatória...
E é lá que a viagem recomeça sempre de novo…