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Sinopse

Mais ou menos meio segundo. É o tempo que um motor de busca demora a devolver-nos uma resposta - cerca de cento e trinta mil ocorrências (em português) ao pesquisarmos «uma ideia de felicidade».

E, no entanto, a busca da felicidade não é, de todo, imediata. Alcançá-la é uma tarefa morosa, pausada, lenta. Quase tão lenta como a marcha de um caracol…

Carlo Petrini, o fundador do movimento Slow Food, parte dessa mesma ideia para propor a Luis Sepúlveda, autor do livro História de um Caracol que Descobriu a Importância da Lentidão, uma conversa tranquila onde se interligam memórias, experiências e reflexões sobre o que é a felicidade e como conquistá-la...

De um extremo ao outro da Terra, por entre histórias de grandes líderes e de heróis do quotidiano - e, posteriormente, como guias das suas próprias ideias-base para uma vida feliz - Petrini e Sepúlveda orientam-nos numa busca pelo direito ao prazer que é hoje o mais revolucionário, democrático e necessário dos objetivos do Homem.
Críticas de imprensa:

A tese básica [deste livro] é que temos de trazer a comida, e formas diferentes de a consumir, para o centro das nossas vidas. E que comer melhor é um direito […] de todos os habitantes do planeta. L’Espresso, La Repubblica

«[…] Até mesmo a felicidade se tornou uma coisa rara, quase tabu, sufocada pelas crises económicas, políticas e morais. É preciso coragem para falar sobre ela.» «[...] O grande escritor chileno e o "pai" do Slow Food têm em comum o valor do tempo, a necessidade da poesia e a consciência como guia para cada ação.»
Raffaella Caprinali

Um hino à vida, para conquistar o direto de desfrutar de sua própria existência, saboreando cada momento com prazer, lentamente.
www.recensionelibro.it

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Autor(es)

Carlo Petrini

CARLO PETRINI, jornalista italiano, fundou o movimento internacional Slow Food em 1986, do qual é presidente até hoje, e inspirou o movimento Terra Madre.

Em 2004, a revista TIME nomeou-o «Herói Europeu dos Nossos Tempos» na categoria Inovação. Em janeiro de 2008, foi o único italiano incluído na lista das «50 Pessoas que Provavelmente Salvarão o Mundo», publicada pelo jornal The Guardian. EM 18 de setembro de 2013, Carlo Petrini recebeu o Prémio Campeão da Terra, outorgado pelo Programa Ambiental das Nações Unidas, a maior homenagem na área ambiental atribuída pelas Nações Unidas.

Criou a Universidade de Ciência Gastronómica, publicou vários livros e fundou a editora Slow Food. O Futuro da Terra será publicado igualmente em Espanha, França, Alemanha, Polónia, Roménia, Eslovénia, Letónia, Brasil e Coreia do Sul.

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Luís Sepúlveda

Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, a 4 de outubro de 1949 e morreu a 16 de abril de 2020 em Oviedo, Espanha. O seu pai era militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante. A mãe era enfermeira e tinha origens mapuche. Cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.

Aos 15 anos ingressou na Juventude Comunista do Chile, da qual foi expulso em 1968. Depois disso, militou no Exército de Libertação Nacional do Partido Socialista. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

Da sua vasta obra – toda ela traduzida em Portugal –, destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas todos os seus livros conquistaram em todo o mundo a admiração de milhões de leitores.

Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço – que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica –, uma honra de definiu como «uma emoção muito especial».

Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Em 1970 venceu o Prémio Casa das Américas pelo seu primeiro livro, Crónicas de Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto, só ficaria cinco meses na capital soviética, uma vez que foi expulso da universidade por “atentado à moral proletária”. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Em 1979 alistou-se nas fileiras sandinistas, na Brigada Internacional Simon Bolívar, que lutava contra a ditadura de Anastácio Somoza. Depois da vitória da revolução sandinista, trabalhou como repórter.

Em 1982 rumou a Hamburgo, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da Greenpeace, atravessou os mares do mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997, instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano, destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros latino-americanos com os seus homólogos europeus.

Luís Sepúlveda vendeu mais de 18 milhões de exemplares em todo o mundo e as suas obras estão traduzidas em mais de 60 idiomas.

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