Vindo de Moçambique e chegado a Lisboa em meados dos
anos 1970, Eduardo Pitta foi um observador atento da profunda
transformação política, social e cultural por que o país passou
nos anos que se seguiram à revolução, nos da integração
europeia, e até ao início do século XXI.
Nestas memórias, que funcionam também como uma espécie
de crónica, Pitta cruza os acontecimentos da História com os
da petite histoire e o factual com o pessoal, enriquecendo o
seu relato empenhado, evocativo e sempre cativante com
pessoas, imagens, e algumas revelações.
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Eduardo Pitta
Poeta, escritor, ensaísta e crítico, Eduardo Pitta nasceu em 1949. Desde 1974 publicou dez livros de poesia, um romance, duas colectâneas de contos, quatro volumes de ensaio e crítica, duas recolhas de crónicas, dois diários de viagem e o livro de memórias Um Rapaz a Arder (2013).
O ensaio Fractura (2003), sobre homossexualidade na literatura portuguesa contemporânea, é considerado por Mark Sabine «the first history of Portuguese literary homosexuality». Poemas seus encontram-se traduzidos em inglês, castelhano, italiano, francês e hebraico. Tem poemas, contos e ensaios dispersos por revistas literárias de Portugal, Reino Unido, Brasil, Colômbia, Espanha, França e Estados Unidos. Participou em congressos, seminários e festivais de poesia em Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Colômbia. Mantém desde 2005 o blogue Da Literatura.
Estão publicados na Dom Quixote o volume da sua poesia escolhida, Desobediência, bem como a edição mais recente da trilogia de contos Persona.
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