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Sinopse

Eduardo Pitta não vê tudo, vê o que consegue ou lhe apetece, reivindica os seus poucos dias em Itália como uma experiência pessoal, idiossincrática, que o faz sentir-se distante da «manada», com seus guias e paragens obrigatórias, para dizerem que está visto. É também por isso que estes diários têm bastantes anotações agastadas ou lascivas, que contrariam a «elevação» própria de certos textos de viagens. Por exemplo, os guardas suíços do Vaticano «valem bem uma missa». [...]
Depois, há a questão do dinheiro, insistente, omnipresente, com referências a preços, coisas que custam os olhos da cara, jantares com vários dígitos, e assim por diante. É um tique elitista mas antiaristocrático, uma «distinção», uma provocação, um jogo com o status. O esplendor italiano nasceu da convergência entre o dinheiro e o gosto. E essa mitologia agrada a Eduardo Pitta. Para neo- -realismos, bem basta o que basta. Pedro Mexia, Prefácio

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Autor

Eduardo Pitta

Poeta, escritor, ensaísta e crítico, Eduardo Pitta nasceu em 1949. Desde 1974 publicou dez livros de poesia, um romance, duas colectâneas de contos, quatro volumes de ensaio e crítica, duas recolhas de crónicas, dois diários de viagem e o livro de memórias Um Rapaz a Arder (2013). 

O ensaio Fractura (2003), sobre homossexualidade na literatura portuguesa contemporânea, é considerado por Mark Sabine «the first history of Portuguese literary homosexuality». Poemas seus encontram-se traduzidos em inglês, castelhano, italiano, francês e hebraico. Tem poemas, contos e ensaios dispersos por revistas literárias de Portugal, Reino Unido, Brasil, Colômbia, Espanha, França e Estados Unidos. Participou em congressos, seminários e festivais de poesia em Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Colômbia. Mantém desde 2005 o blogue Da Literatura.

Estão publicados na Dom Quixote o volume da sua poesia escolhida, Desobediência, bem como a edição mais recente da trilogia de contos Persona.

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