Detalhes do Produto
- Editora: Arena
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- Ano: 2022
- ISBN: 9789897844256
- Número de páginas: 112
- Capa: Brochada
Sinopse
«Há dias em que eu não chego para as três. É muita solicitação. É preciso ter muita disponibilidade mental e destreza física – e eu tenho pouco das duas...
Um dispensador de senhas é que era. Sabem aqueles vermelhinhos, como há nos supermercados? Pendurava-o à cintura, como aquelas bolsas que voltaram a estar na moda, as fanny pack, e depois elas tinham de tirar a sua senha, com um número impresso naquele papel rosa meio gasto.»
Com três letrinhas apenas se escreve a palavra mãe, mas para filhas é preciso o dobro. No caso da Catarina, o triplo: da paciência, da disponibilidade, da concentração, da comida…
Todos os dias são dias de ensinar alguma coisa: que não se come com as mãos, que a roupa suja é para pôr no cesto, que a sociedade espera muito mais das mulheres do que dos homens… Mas a verdade é que uma mãe também aprende. Mesmo naqueles dias em que já não pode ouvir as filhas que não se calaram desde que saltaram da cama.
Catarina Raminhos tem aprendido muito. Por exemplo, que as camisas largas e compridas são para se usar com um nó, que pintar as unhas é uma forma de empoderamento, que as riscas vão bem com bolas, afinal, ou que o amor pelos filhos é mesmo incondicional. Também aprendeu que com o nascimento de um filho, nasce um medo mesmo a sério que nunca mais desaparece. Por outro lado, ficou a saber recentemente que ninguém morre por não tomar banho todos os dias. E se isto não é uma boa descoberta, não sabemos o que é.
Com tantas horas diárias de aprendizagem, Catarina decidiu compilar as coisas mais importantes que as filhas lhe ensinaram e o resultado é este livro que porá qualquer leitor a chorar: seja com lágrimas de comoção, seja a rir às gargalhadas. É que a Catarina tem muita graça. E muita, muita paciência.