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Trinta Anos de Camões

Hélio Alves

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Detalhes do Produto

Sinopse

Este livro consiste numa recolha de reflexões realizadas entre dois regressos do autor a Portugal, o primeiro antes de iniciar a carreira universitária, o último logo depois de mudanças determinantes nela. A migração é o entre-lugar certo para entender Luís de Camões e os seus intérpretes mais voluntariosos e influentes (Manuel de Faria e Sousa, António José Saraiva e Jorge de Sena foram, como ele, emigrantes). A vida noutras paisagens e culturas permite adquirir o distanciamento necessário para, sem deixar de ver a árvore, vislumbrar a floresta. Camões como autor não é o que tem parecido ser. Não é tão independente, ousado ou desinteressado como se tem dito, nem é o cantor do povo que direita e esquerda nele quiseram ver. Queixa-se insistentemente de que a poesia, a cultura e as artes são desdenhadas em Portugal, mas aquilo que incomoda Camões pessoalmente é a falta do «favor com que mais se acende o engenho», isto é, a falta de subvenção mecenática – e não, como erradamente se tem visto, a «apagada e vil tristeza» da pátria. Queixa-se, como é fama, de ser vítima de infortúnios e miséria; foi, porém, tratado pela Coroa de modo invulgarmente favorável. Grande poeta épico e lírico, capaz duma fluência e energia inigualáveis, Camões levanta, ao mesmo tempo, problemas terríveis. Trinta Anos de Camões é uma colectânea de crítica literária, filológica e histórico-cultural que pretende contribuir para uma compreensão mais genuína da sua poesia, ao arrepio das interpretações excepcionalistas e exclusivistas predominantes desde há séculos.

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Autor

Hélio Alves

Hélio Alves (Coimbra, 1963) é Professor de Literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Director do seu Centro de Estudos Comparatistas (CEComp). Estudou no King’s College, Universidade de Londres, onde se licenciou em estudos portugueses e brasileiros, com minor em estudos russos, e onde obteve, com uma nota de Distinção, o grau de Master of Arts in Romance Languages and Literatures (1986). Foi durante muitos anos docente na Universidade de Évora, instituição onde se doutorou em 1999 e onde defendeu, em 2008, provas de agregação. Ensinou na Universidade de Macau durante um ano (2019) e leccionou e/ou examinou também nas Universidades de Berlim (Freie), Nova Iorque (The Graduate Center), Oxford, Pavia e Sorbonne, além de ter sido orador convidado em diversas instituições de ensino superior da Europa e da América. A sua atenção às Humanidades tem sido constante e de largo espectro, tendo-se especializado no ensino e investigação da literatura do Renascimento europeu. Entre vários contributos para um maior conhecimento da literatura portuguesa em perspectiva cosmopolita, publicou acerca do teatro vicentino (Vicente, Shakespeare e a arte do tempo no “Auto da Índia”; O teatro de Gil Vicente e a literatura europeia da Idade Moderna; etc.), sobre a versificação em Francisco de Sá de Miranda (Mudar de ritmo, mudar de sexo; A linguagem poética de Sá de Miranda) e no tocante à relação entre poesia e pintura em Jerónimo Corte-Real (Cervantes’s Portuguese painter; Corte-Real, ¿el primer poeta-pintor del paisaje y de la perspectiva?). Gravou dois álbuns em CD de música para piano solo.

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