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Detalhes do Produto

Sinopse

Edição muito cuidada que segue a sua primeira versão, de 1969. «O sol ainda está longe, pensei. Mas, ao desembrulhar o último pacote, saiu lá de dentro magicamente aureolado pela doce luminosidade do sol da meia-noite o volume de José Gomes Ferreira Tempo Escandinavo e vi-o ofuscar a lâmpada eléctrica. Apaguei o abat-jour - O livro tinha luz própria. E comecei a lê-lo. E vi Fernão Mendes Pinto em campo de neve. E o cavaleiro de Oliveira em Kristiansund, tentando vender azeite. E um Dom Quixote lusitano tomando os fiords por Torres de Belém. Tempo Escandinavo é a saudade e o remorso de um anti-herói. Mas é, acima de tudo, um grande livro. Julgo não errar afirmando que se trata de obra perfeita de José Gomes Ferreira. Se o mundo não estivesse tão conturbado, é de justiça acreditar que dentro em breve estaria traduzido em todos os idiomas. Até em brasileiro. E foi assim que ontem só me fui deitar às sete da manhã.» Chianca de Garcia, «Carta do Brasil» do Diário de Lisboa de 21 de Dezembro de 1969, citado por José Gomes Ferreira em Dias Comuns VIII.   José Gomes Ferreira (1900-1985) poeta e ficcionista, nasceu no Porto, mas viveu quase toda a sua vida em Lisboa. Lutador antifascista, começa em 1931 a sua longa carreira de «poeta militante», militante da poesia total, «misto de cavaleiro andante, profeta, jogral, vate, bardo, jornalista, comentador à guitarra de grandes e horríveis crimes», como ele próprio se qualificou. A sua importante obra poética foi reconhecida com o Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores.


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Autor

José Gomes Ferreira

Escritor português, nasceu em 1900, no Porto, e morreu em 1985, em Lisboa. A sua poesia encontra-se coligida em Poeta Militante (6 vols., 1977-78). No domínio da ficção, publicou O Mundo dos Outros (1950), Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo (1963), Tempo Escandinavo (1969) e O Irreal Quotidiano (1971). Merecem também referência as suas memórias, com o título A Memória das Palavras (ou o Gosto de Falar de Mim)(1965). Da sua escrita ressalta uma grande preocupação humanística, com constante atenção aos problemas do nosso tempo, glosando temas como a liberdade, a dignidade humana e a solidariedade para com os outros, sobretudo no sofrimento.

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