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Temas Básicos da Doutrina Penal

Jorge de Figueiredo Dias

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Sinopse

ÍNDICE GERAL

PREFÁCIO
PREFÁCIO DA EDIÇÃO BRASILEIRA
ABREVIATURAS

PARTE PRIMEIRA - SOBRE OS FUNDAMENTOS DA DOUTRINA PENAL

1.° TEMA - A "CIÊNCIA CONJUNTA DO DIREITO PENAL". Da política criminal, da dogmática jurídico-penal, da criminologia — e das suas mútuas relações

I — Da "enciclopédia das ciências criminais" à "ciência conjunta do direito penal"
1. A "enciclopédia das ciências criminais" como conjunto de ciências auxiliares do direito penal
2. A dogmática jurídico-penal, a política criminal, a criminologia e a ideia de uma "ciência conjunta do direito penal"

II — A evolução do estatuto da política criminal.
1. O estatuto da política criminal no contexto do Estado de Direito formal (liberal-individualista) e do positivismo jurídico
2. O estatuto da política criminal no contexto do Estado social e do sociologismo jurídico

III — O estatuto da política criminal no quadro do Estado de Direito material contemporâneo (democrático e social) e de um sistema jurídico-penal teleológico, racional e funcional
1. Política criminal e dogmática jurídico-penal
a) A transformação da função da dogmática jurídico-penal
b) A posição de domínio e transcendência da política criminal
c) Conclusão

2. Política criminal e criminologia

IV — Conclusão

2.° TEMA - O COMPORTAMENTO CRIMINAL E A SUA DEFINIÇÃO: O CONCEITO MATERIAL DE CRIME

I — A questão do conteúdo material do conceito de crime (ou de facto punível)
1. A perspectiva positivista-legalista
2. A perspectiva positivista-sociológica
3. A perspectiva moral (ético)-social
4. A perspectiva racional: a função de tutela subsidiária de bens jurídicos dotados de dignidade penal (bens jurídico-penais)
a) Uma primeira aproximação à noção de bem jurídico. Evolução
b) Bem jurídico, sistema social e sistema jurídico-constitucional
c) Dificuldades subsistentes e evolução previsível
d) Consequências da orientação defendida
5. O critério da "necessidade" (ou da "carência") de tutela penal
a) Necessidade de tutela penal e princípio jurídico-constitucional da proporcionalidade em sentido amplo
b) A questão das imposições constitucionais implícitas de criminalização
c) O princípio da não intervenção moderada e o movimento da descriminalização

II — A questão da definição social do crime

3° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA PENA CRIMINAL

I — O problema dos "fins da pena" criminal

II — Teorias absolutas: a pena como instrumento de retribuição

III — Teorias relativas: a pena como instrumento de prevenção

1. Consideração geral
2. A pena como instrumento de prevenção geral
3. A pena como instrumento de prevenção especial ou individual


IV — Teorias mistas ou unificadoras
1. Teorias em que reentra ainda a ideia da retribuição
2. Teorias da prevenção integral

V — O problema dos fins da pena e a doutrina do Estado, nomeadamente à luz da sua evolução em Portugal
1. As finalidades e a justificação da pena na época das Luzes e no Código Penal de 1852
2. As finalidades e a justificação da pena na época liberal e no Código Penal de 1886
3. As finalidades e a justificação da pena na época do Estado corporativo
4. A evolução posterior à institucionalização do Estado de Direito


VI — Finalidades e limites das penas criminais
1. A natureza exclusivamente preventiva das finalidades da pena
2. Ponto de partida: as exigências da prevenção geral positiva ou de integração
3. Ponto de chegada: as exigências da prevenção especial, nomeadamente da prevenção especial positiva ou de socialização
4. A culpa como limite inultrapassável da pena
5. Conclusão

4.° TEMA - FUNDAMENTO, SENTIDO E FINALIDADES DA MEDIDA DE SEGURANÇA CRIMINAL

I — Questionabilidade actual da medida de segurança no sistema sancionatório criminal

II — Finalidades e legitimação da medida de segurança
1. O problema das finalidades
a) Finalidade prevalente: a prevenção especial
b) Finalidade secundária: a prevenção geral
2. O problema da legitimação


III — O relacionamento da pena com a medida de segurança: a questão do "monismo" ou "dualismo" do sistema
1. Medida de segurança e pena
2. O dualismo do sistema
3. Monismo e dualismo: estádio actual da controvérsia e perspectivas futuras

5.° TEMA - DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO AO DIREITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL: DAS CONTRAVENÇÕES ÀS CONTRA-ORDENAÇÕES

I — Introdução

II — Do direito penal administrativo ao direito de mera ordenação social
1. Evolução jurídico-política
2. O modelo alemão das contra-ordenações
3. A situação no Estado democrático português

III — Fundamentos e sentido de um direito de mera ordenação social
1. A autonomia do ilícito
2. A autonomia da sanção
3. A autonomia do processo

IV — Conclusão

6.° TEMA - O DIREITO PENAL NA "SOCIEDADE DO RISCO"

I — O problema

II — As dificuldades postas pela "sociedade do risco" à subsistência do paradigma penal actual

III — A superação necessária dos dogmas da razão técnico-instrumental


IV — Vias propostas de solução do problema. Crítica

1. A restrição da função penal à tutela de direitos individuais
2. A funcionalização extrema da tutela penal (o "direito penal do risco")
3. Posições intermédias

V - Vias de adequação do paradigma penal actual aos problemas novos da "sociedade do risco
1. A questão dos bens jurídicos
2. A questão da responsabilidade penal dos entes colectivos
3. A questão dos critérios de imputação objectiva
4. Outras questões

VI — Conclusão


PARTE SEGUNDA - SOBRE A DOUTRINA GERAL DO CRIME
7.° TEMA - SOBRE A CONSTRUÇÃO DA DOUTRINA DO CRIME (DO FACTO PUNÍVEL)

I — Sentido, método e estrutura da conceitualização do facto punível

II — Sobre a evolução histórica da doutrina geral do facto punível
1. A concepção "clássica" (positivista-naturalista) do conceito de facto punível
2. A concepção "neoclássica" (normativista) do conceito de facto punível
3. A concepção "finalista" (ôntico-fenomenológica) do conceito de facto punível

III — Fundamentos de uma construção teleológico-funcional e racional do conceito de facto punível
1. Preliminares
2. A discussão em torno do conceito de acção e as formas básicas de aparecimento do crime
a) As funções atribuíveis ao conceito de acção dentro de um sistema categorial-classificatório
b) O conceito final de acção
c) O conceito social de acção
d) O conceito "negativo" de acção
e) O conceito pessoal de acção
f) Conclusões
aa) Necessidade de a teoria da acção ceder a primazia à teoria da realização típica do ilícito
bb) Distinção das formas básicas, tipicamente cunhadas, do crime
3. O tipo de ilícito
a) Tipicidade, ilicitude e causas de justificação
b) A questão da "localização sistemática" do dolo e da negligência
4. O tipo de culpa
a) Significado e função da culpa na doutrina do facto punível
b) Sobre o conteúdo material do conceito de culpa jurídico-penal
aa) Introdução
bb) A liberdade como "livre-arbítrio" e as teses da culpa da vontade. Crítica
cc) A liberdade pessoal e a tese da culpa da pessoa
c) Tipos de culpa, dolo e negligência
d) As questões da culpa e da "responsabilidade" na sua expressão sistemática
5. A punibilidade

8.° TEMA - SOBRE A INIMPUTABILIDADE JURÍDICO-PENAL EM RAZÃO DE ANOMALIA PSÍQUICA: A CAMINHO DE UM NOVO PARADIGMA?

I — Introdução

II — O paradigma biopsicológico

III — O paradigma normativo

IV — Um paradigma emergente sobre o Direito e sobre o Homem
1. O paradigma jurídico
2. O paradigma das ciências do Homem

V — O "paradigma compreensivo" na doutrina da imputabilidade jurídico-penal
1. A inimputabilidade como obstáculo à comprovação da culpa
2. Críticas e ensaio da sua superação
3. Consequências do ponto de vista expendido
4. Conclusão

9.° TEMA - ACERCA DO TRATAMENTO DO ERRO NO SISTEMA PENAL MODERNO

I — Introdução

II — A evolução do tratamento legislativo e doutrinal
1. Do CP de 1852 ao CP de 1982
2. Do "erro de direito" à falta de consciência do ilícito
3. A evolução posterior

III — As duas espécies de erro e a "diferença de culpa" que entre elas intercede
1. Espécies de erro e "diferença de culpa"
2. Manifestações filosóficas do critério da "diferença de culpa"
3. O critério da "diferença de culpa" à luz da culpa jurídico-penal
4. Consequências do critério defendido
5. Um caso particular: falta de consciência do ilícito jurídico-penal?

IV — A "censurabilidade" da falta de consciência do ilícito

V — Conclusão


10.° TEMA - DOS FACTOS DE CONVICÇÃO AOS FACTOS DE CONSCIÊNCIA: UMA CONSIDERAÇÃO JURÍDICO-PENAL

I — O "facto de convicção"
1. A questão do seu relevo a nível da doutrina do facto punível
2. A questão do seu relevo a nível da doutrina da consequência jurídica
3. Conclusão

II — O "facto de consciência"

III — Facto penal de consciência e liberdade jurídico-constitucional de consciência
1. A exclusão da ilicitude
2. Vias de impedimento da conclusão

IV — O fato penal como limite imanente da liberdade de consciência
1. Consideração preliminar
2. A incidência dos limites imanentes da liberdade de consciência

V — A relevância jurídico-penal do facto de consciência
1. Impossibilidade da sua concepção como facto jurídico-constitucionalmente justificado ou como causa de exclusão da pena
2. Hipóteses restantes: causa de exclusão da culpa ou da responsabilidade
3. Impossibilidade de reconduzir o facto de consciência a uma causa legal de exclusão da culpa
4. Recondução, por analogia, de certos factos de consciência ao regime da falta de consciência do ilícito não censurável (art. 17.° do CP)

11° TEMA - VELHOS E NOVOS PROBLEMAS DA DOUTRINA DA NEGLIGÊNCIA

I — Fundamentos gerais
1. Consideração dogmática e político-criminal
2. Relação entre negligência e dolo
3. Definição legal da negligência. Negligência consciente e inconsciente
4. Estrutura dogmática do facto negligente


II — Problemas do tipo incriminador
1. Violação de um dever objectivo de cuidado ou criação de um risco não permitido?
2. Tipo de ilícito negligente e imputação objectiva do resultado
3. Critérios concretizadores do cuidado objectivamente devido
a) Normas jurídicas de comportamento
b) Normas do tráfego
c) "Modelo-padrão"
4. O cuidado em domínios altamente especializados
5. A chamada negligência na assunção ou aceitação
6. O princípio da confiança
a) Consideração geral
b) Divisão de tarefas no seio de uma equipa
c) Participação negligente em crime doloso?
7. Intervenção de critérios individualizadores no tipo de ilícito negligente
8. Tipo de ilícito subjectivo negligente

III — O problema dos tipos justificadores

IV — Problemas do tipo de culpa
1. Consideração geral
2. Capacidades pessoais
3. Exigibilidade

V — O problema da "negligência grosseira"

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Autor

Jorge de Figueiredo Dias

- Jorge de Figueiredo Dias, nascido em Viseu a 30 de Setembro de 1937, filho de António Dias e de Berta Adelaide de Figueiredo Dias, casado, 4 filhos. - Professor catedrático de Direito Penal, Processo Penal e Ciência Criminal da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. - Presidente eleito da Assembleia de Representantes da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. - Professor-coordenador da área de Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Curso do Porto). - Professor-coordenador da área da Ciências Criminais da Faculdade de Direito de Macau. - Presidente da Comissão de Reforma da Legislação Penal e Processual Penal Portuguesa (desde 1983), sob cuja égide foi elaborado o novo Código de Processo Penal português (1987) e a Reforma do Código Penal, publicada no Diário da República de 15 de Março de 1995. - Autor dos Anteprojectos de Código Penal e de Código de Processo Penal de Macau. - Presidente (eleito em 1990 e reeleito em 1996) da Fondation Internationale Pénale et Penitentiaire (sede em Berna). - Vice-Presidente (eleito em 1996) do Conselho de Direcção da Société Internationale de Défense Sociale. - Membro (eleito em 1994) do Conselho de Direcção da Société Internationale de Criminologie, tendo sido, de 1988 a 1994, vice-presidente do Conselho Científico desta sociedade. - Membro (eleito em 1984 e reeleito em 1989 e em 1994) do Conselho de Direcção da Association Internationale de Droit Pénal . - Foi eleito, em 1984, membro do Conseil Scientifique Criminologique du Conseil de l'Europe , tendo terminado o seu mandato em 1988. - Fundador (1990) e director da Revista Portuguesa de Ciência Criminal. - Redactor, desde 1970, da Revista de Legislação e de Jurisprudência (Coimbra), publicação mais do que centenária, decana das revistas jurídicas portuguesas. - Membro do Conselho Redactorial da Zeitschrift für die gesamte Strafrechts-wissenschaf (Alemanha). - Membro do conselho Redactorial da Revue internationale de criminologie et de police téchnique (Suíça). - Membro do Conselho redactorial do European Journal of Crime, Criminal Law and Criminal Justice (Bélgica). - Foi deputado na 1ª legislatura da Assembleia da República (1976-1979), vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Social-Democrata (1977), membro da Comissão Constitucional (1979-1984) e do Conselho de Estado (1984-1987), os dois últimos cargos de escolha do Presidente da República. - Foi agraciado, por S. Exa. o Presidente da República General Ramalho Eanes, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (Março de 1986). - Membro do Conselho Directivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (desde 1988). - Proferiu conferências em Universidades, Institutos Universitários, colégios de advogados, de magistrados e de médicos portugueses, macaenses, cabo-verdeanos, brasileiros, espanhois, alemães, austríacos, franceses, italianos, suíços, belgas, checoslovacos, noruegueses, etc. - Tem mais de uma centena de trabalhos publicados em revistas e obras conjuntas dos países acima referidos. É a seguinte a lista das suas publicações mais importantes: LIVROS DE ESTUDO, MANUAIS E MONOGRAFIAS: Responsabilidade pelo Resultado e Crimes Preterintencionais (dissertação para exame do Curso Complementar de Ciências Jurídicas), Coimbra, 1961, 158 págs., policopiado. O Problema da Consciência da Ilicitude em Direito Penal (dissertação de doutoramento), Coimbra, Almedina, 1969, 495 págs. 2ª edição: Coimbra Editora, 1983. 3ª edição: Coimbra Editora, 1987. Direito Processual Penal , I volume, Coimbra Editora, 1974, 600 págs. Reedições em 1976, 1978, 1981, 1983, 1985, 1987. Liberdade — Culpa — Direito Penal , 1977, "Colecção Coimbra Editora", nº 34, 293 págs. 2ª edição: Coimbra Editora, 1983. Criminologia. O Homem Delinquente e a Sociedade Criminógena. Em colaboração com M. Costa Andrade, Coimbra, Coimbra Editora, 1985. Reedição em 1990. Direito Penal. Parte Geral. II - As Consequências Jurídicas do Crime, Lisboa, Æquitas/Nobar, 1993. ARTIGOS, COMENTÁRIOS E ANOTAÇÕES DE JURISPRUDÊNCIA, CONFERÊNCIAS PUBLICADAS: Sobre a Reparação de Perdas e Danos Arbitrada em Processo Penal, no "Suplemento ao vol. XVI do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra — Estudos in memoriam do Prof. José Beleza dos Santos", págs. 87-140. 1ª reimpressão, 1966; 2ª reimpressão, 1972 — Coimbra, Livraria Almedina. Compétence des jurisdictions pénales portugaises pour les infractions commises à l'étranger, no "Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra", vol. XLI, 1965, págs. 117-142. Da Legitimidade do Sócio de uma Sociedade por Quotas para se Constituir Assistente em Processo por Crime contra a Sociedade, na "Revista de Direito e de Estudos Sociais", ano XIII, 1966, págs. 131-164 (Anotação ao Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 31 de Julho de 1963). Crime Preterintencional, Causalidade Adequada e Questão-de-facto, na "Revista de Direito e de Estudos Sociais, ano XVII, 1970, págs. 253-286 (Anotação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 1 de Julho de 1970). Publicado também na revista brasileira "Ciência Penal" (S. Paulo), 1975, tomo 3, págs 123-147. O Defensor e as Declarações do Arguido em Instrução Preparatória, na "Revista de Direito e de Estudos Sociais", ano XVIII, 1971,págs. 159-227. Ónus de Alegar e de Provar em Processo Penal?, na "Revista de Legislação e de Jurisprudência", ano 105 (1972-73), págs. 125-128 e 139-143 (Anotação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 14 de Julho de 1971). La reforma del derecho penal portugues:principios y orientaciones fundamentales, Madrid, Real Academia de Jurisprudencia y Legislación, 1971, 52 págs. Publicado depois em português com o título A Reforma do Direito Penal Português: Princípios e Orientações Fundamentais, no "Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra", vol. XLVIII, 1972, págs. 107-145. O Problema da Ortotanásia: Introdução à sua Consideração Jurídica, na colectânea "As técnicas modernas de reanimação; conceito de morte; aspectos médicos, teológico-morais e jurídicos" (Porto, 1973), págs. 29-48. Publicado também na "Ciência Penal" (S. Paulo), 1975, tomo 1, págs. 10-23. O Dever de Obediência Hierárquica e a Posição do Ministério Público no Processo Penal, na "Revista de Legislação e de Jurisprudência", ano 106 (1973-74), págs. 171-176 e 180-185 (Anotação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 14 de Junho de 1971). Efeito Processual da "Reformatio in Pejus", na "Revista de Legislação e de Jurisprudência", ano 107 (1974-75), págs. 55-59 (Anotação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 6 de Dezembro de 1972). Valor, em Processo Civil, da Decisão Penal sobre Questão Prejudicial de Falsificação, na "Revista de Legislação e de Jurisprudência", ano 107 (1974-75). págs. 123-128 e 135-137 (Anotação ao Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 25 de Maio de 1973). De l'ilegalité de l'euthanasie à la legalité de l'orthothanasie — quelques considérations sur le problème sous e point de vue du droit pénal, nas "Actes du 3ème Congrés Mondial de Droit Médical", Gand, 1973. Lei Criminal e Controlo da Criminalidade. O Problema Legal-Social de Criminalização e de Descriminalização, na "Revista da Ordem dos Advogados", ano 77, 1976. A Nova Constituição da República e o Processo Penal, na "Revista da Ordem dos Advogados", ano 77, 1976. Erro de Direito no Crime de Especulação em Arrendamento, na "Revista de Legislação e de Jurisprudência", ano 109 (1976-77), págs. 136-140 (Anotação à Sentença do 5º Juízo Criminal da Comarca de Lisboa, de 21 de Janeiro de 1976). Sobre o Crime Anti-Económico de Açambarcamento por Recusa de Venda, na "Revista de Economia e Direito", ano 2, 1976. "Informazione, diffamazione e risarcimento nel diritto portoghese", in: AA. VV., Tutela dell´onore e mezzi di comunicazione di massa, Atti del Convegno giuridico promosso dal Centro di Iniziativa Giuridica Piero Calamandrei, Roma, Feltrinelli, 1979, pp 254-262. "Problemas de Especulação e Sucessão de Leis no Contexto dos Regimes de Preços Controlados e Declarados", de colaboração com M. Costa Andrade, Revista de Direito e Economia 6/7 (1980-1), pp. 303-330 (Anotação à Sentença do Tribunal de Leiria de 5 de Junho de 1979. "La protection des droits de l´homme dans la procédure pénale portugaise", Boletim do Ministério da Justiça, 1980. "Direito Penal e Estado-de-Direito Material", Revista de Direito Penal , Rio de Janeiro, 1982, pp. 38-53. "Democracia e Criminologia: a Experiência Portuguesa", Revista de Direito e Economia 8 (1982), pp. 3-21. "Schuld und Persönlichkeit. Für eine rechtsethische Erneuerung des Schuldbegriffs im Strafrecht", Zeitschrift für die gesamte Strafrechts-wissenschaft 95 (1983), pp. 220-255. "Para Uma Reforma Global do Processo Penal Português. Da sua Necessidade e de Algumas Orientações Fundamentais" in: AA. VV., Para uma Nova Justiça Penal, Coimbra, Almedina, 1983. "Os Novos Rumos da Política Criminal e o Direito Penal Português do Futuro", Revista da Ordem dos Advogados 43 (1983), pp. 5-40. "Pressupostos da Punição e Causas que Excluem a Ilicitude e a Culpa", in: Centro de Estudos Judiciários (org.), Jornadas de Direito Criminal, I, 1983, pp. 41-83. "Les nouvelles tendances de la politique criminelle au Portugal", Archives de politique criminelle 6 (1983), pp. 193-207. "Para uma Dogmática do Direito Penal Secundário. Um contributo para a Reforma do Direito Penal Económico e Social Português, Revista de Legislação e Jurisprudência, anos 116º (1983-4) e 117º (1984-5). Republicado na Revista Direito e Justiça, IV (1989-90). "Responsabilidade Médica em Portugal", de colaboração com J. Sinde Monteiro, Boletim do Ministério da Justiça , 1984.Originariamente publicado, em inglês, no volume Medical Responsability in Europe. Relazione", in: Parlamento Europeo, Lo Stato Della Guistizia in Europa , 1º Convegno, Il Caso Italia, Padova, Cedam, 1984. "Vom Verwaltungssatrafrecht zum Nebenstrafrecht", in: Festschrift für Hans-Heinrich Jescheck zum 70. Geburtstag , Herausgeben von Theo Vogler, Berlin, Duncker & Humblot, 1985, pp. 79-103. "O Sistema Sancionatório do Direito Penal Português no Contexto dos Modelos da Política Criminal", in: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Eduardo Correia - 1984, Número especial do Boletim Da Faculdade de Direito de Coimbra, I, 1988, pp. 783-825. "Crime de Corrupção. Tentativa. Parecer do Prof. Doutor Figueiredo Dias", Colectânea de Jurisprudência, tomo I, 1988, pp. 29-34. "Carrara e l'attuale paradigma penale. Una lettura alla luce dell'esperienza portoghese", Rivista italiana di diritto e procedura penale XXXI, 1988, pp. 788-797. A versão portuguesa está publicada na Revista de Direito e Economia 14 (1988), pp. 3-15. "Algunas consideraciones sobre la evolución del derecho penal portugués en materia de determinación de la pena", in: Estudios de derecho penal y criminologia (en homenaje al profesor José Maria Rodriguez Devesa), tomo I, Madrid: Facultad de derecho (de la Universidad Nacional de Educación a distancia), 1989, pp. 281-296. "La riforma del processo penale portoghese", La legislazione penale, Torino: UTET, nº 2, 1989, pp. 229-243. "Sobre a Inimputabilidade Jurídico-penal em Razão de Anomalia Psíquica: a Caminho de um Novo Paradigma?", Estudios penales y criminologicos, XIII, Universidad de Santiago de Compostela, 1990, pgs. 127-151. "La notion européenne de tribunal indépendant et impartial. Une approche à partir du droit portugais de procédure pénale", Revue de science criminelle et de droit pénal comparé, nº 4, octobre-décembre 1990, pp. 733-742, em coautoria com Maria João Antunes. "Der Irrtum als Schuldaussschließungsgrund im portugiesischen Strafrecht" in: Albin ESER/Walter PERRON (Hrsg.), Rechtfertigung und Entschuldigung, III - Deutsch-italienisch-portugiesisch-spanisches Strafrechtskolloquium 1990, Freiburg im Breisgau: Max-Planck-Institut, 1991, pp. 201-216. "Due diverse incarnazioni del modello accusatorio: qualche considerazione sul codice italiano di procedura penale alla luce del codice portoghese", in: Mario Chiavario (org.), Il nuovo codice di procedura penale visto dall'estero. Atti del Seminario di Torino (4-5 maggio 1990), Milano: Giuffrè, 1991, pp. 169-184. " Sobre o Estado Actual da Doutrina do Crime. 1ª Parte: Sobre os Fundamentos da Doutrina e a Construção do Tipo-de-Ilícito", Revista Portuguesa de Ciência Criminal 1 (1991), pp. 9-54. "Le modèle 'compréhensif' de la doctrine du manque d'imputabilité en raison d'anomalie psichique", in Studi in memoria di Pietro Nuvolone, I, Milano: Giuffrè, 1991, pp. 197-218. "Velhas e Novas Questões Sobre a Pena de Suspensão de Execução da Prisão", Revista de Legislação e de Jurisprudência, ano 134, 1992, p. 65, nºs. 3804 a 3808. " Sobre o Estado Actual da Doutrina do Crime. 2ª Parte: Sobre a Construção do Tipo-de-Culpa e os Restantes Pressupostos da Punibilidade", Revista Portuguesa de Ciência Criminal 2 (1992), pp. 7-44. "Die Reform des Strafverfahrens in Portugal", Zeitschrift für die gesamte Strafrechtswissenschaft 104 (1992), pp. 448-471. "Das portugiesische Strafrgesetzbuch von 1982 in der Bewährung", Zeitschrift für die gesamte Strafrechtswissenschaft 105 (1993), pp. 77-107. "O Código Penal Português de 1982 e a sua reforma", Revista Portuguesa de Ciência Criminal 3 (1993), pp. 161-197. "Sobre os crimes de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção e de desvio de subvenção, subsídio ou crédito bonificado", Revista Portuguesa de Ciência Criminal 4 (1994), pp. 337-369, em coautoria com Manuel da Costa Andrade. "Resultate und Probleme beim Aufbau eines funktionalen und zweckrationalen Strafrechtssystems", in: B. SCHÜNEMANN / JORGE DE FIGUEIREDO DIAS. Bausteine des europäischen Strafrechts. Coimbra-Symposium für Claus Roxiin, 1995, pp. 357-366. "O crime de fraude fiscal no novo direito penal tributário português", Revista Portuguesa de Ciência Criminal 6 (1996), pp. 71-110, em coautoria com Manuel da Costa Andrade. VÁRIAS: Direito Criminal (de colaboração com o Prof. Eduardo Correia), I volume, 1963, 464 págs.; II volume, 1965, 452 págs. 1ª reimpressão, 1968; 2ª reimpressão, 1971-72. Coimbra, Livraria Almedina. Actas das Sessões da Comissão Revisora do Código Penal, Parte Geral, I volume, 1965, 289 págs.; II volume, 1966, 319 págs. Lisboa, separata do "Boletim do Ministério da Justiça". Assistência do Advogado às Declarações do Arguido na Instrução Preparatória (Parecer), na "Revista da Ordem dos Advogados", ano 32, 1971, págs. 249-281. Código Penal Português Actualizado e Legislação Complementar, Coimbra, Atlântida, 1972, 534 págs. Die Entwicklung der Kriminalpolitik in Portugal, von Peter Hünerfeld. Buchbesprechung, na "Zeitschrift für die gesamte Strafrechtswissenchaft", 86. Band. Heft 3, 1974, págs. 877-883. Problemática Geral das Infracções Anti-Económicas , parecer dado de colaboração com Manuel da Costa Andrade. Em curso de publicação no "Boletim do Ministério da Justiça". Código Penal e Outra Legislação Penal. Com uma Introdução do Prof. Dr. Jorge de Figueiredo Dias, Æquitas-Nobar, 1992. Código de Processo Penal e Outra Legislação Processual Penal . Com uma Introdução do Prof. Dr. Jorge de Figueiredo Dias, Æquitas-Nobar, 1992.

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