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Sinopse

Autor

Jorge de Sena

JORGE DE SENA (Lisboa, 1919 – Santa Bárbara, Califórnia, 1978), poeta, ficcionista, dramaturgo, ensaísta, crítico literário, teatral e de cinema, historiador da cultura, tradutor e cidadão do mundo, é uma das figuras centrais da nossa cultura e da literatura do século XX. Jorge de Sena formou-se em Engenharia Civil pela Universidade do Porto, em 1944, e trabalhou na Junta Autónoma de Estradas, depois de uma carreira amputada na Marinha, ao ser excluído, em 1938, no fim da viagem de instrução no navio-escola “Sagres”. Em 1945 subscreve listas públicas exigindo eleições livres, em 1956 é um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Escritores e em 1959 está envolvido no frustrado “golpe da Sé”. Em Agosto desse ano, aproveitando uma deslocação à Universidade da Bahia, para participar num colóquio sobre cultura e literatura portuguesa e brasileira, permanece exilado no Brasil, aí desenvolvendo uma importante actividade política como membro da Unidade Democrática Portuguesa, do Centro Republicano Português de São Paulo e do Jornal Portugal Democrático. No Brasil, torna-se professor universitário de literatura e, para poder leccionar, cidadão brasileiro, doutorando-se em Letras em 1964, com uma tese sobre Luís de Camões. O golpe militar desse ano e a onda de perseguições que se lhe seguiu faz com que aceite um convite da Universidade do Winscontin, em Madison, transferindo-se para os Estados Unidos em Outubro de 1965. Em 1970, já como professor catedrático, muda-se para a Universidade de Santa Barbara, onde ocupará os cargos de Director do Departamento de Espanhol e de Português do Programa Interdepartamental de Literatura Comparada.
Ao receber o Prémio Internacional de Poesia Etna-Taormina, em Abril de 1977, Jorge de Sena disse da sua poesia o que podemos dizer de toda a sua obra: que é “a poesia de um homem que viveu muito, sofreu muito, partilhou a vida pelo mundo adiante, sempre exilado, e sempre com uma vontade de ferro. […] uma poesia que, sempre que se forma, não sabe nada, porque é precisamente a busca ansiosa e desesperada de um sentido que não há, se não formos nós mesmos a criá-lo e a fazê-lo” Jorge Fazenda Lourenço

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