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Seis Histórias de Tamanhos Diferentes que Me Aconteceram ao Mesmo Tempo

Patrícia Portela

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11,93 € 14,90 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Imaginar é atirar com erros ao cérebro. É entrar num stand de automóveis e pedir um Fiat malpassado. Ora, se eu tivesse pedido um Fiat vermelho-sangue, talvez parecesse que tinha um gosto especial, mas seria normal.

Se eu pedisse um bife bem-passado, encaminhavam-me para o restaurante ao lado. Mas se eu pedir um Fiat malpassado começa logo a cabeça a perguntar: “Estará louca? Estará a gozar? Percebi bem? Está a falar a sério?” É no momento em que não percebemos que começamos a pensar, que é uma coisa diferente de acreditar, saber de cor, ou pior, fazer só o que nos dizem.

Não perceber é muito bom! Porque quando não se percebe tem de se descobrir, ou ficar à nora. Dá para fazer imensa coisa com isso. Este livro é um erro no cérebro. Não se preocupem se não o perceberem, e duvidem muito se fizer sentido. Com ele, descobri imensa coisa que não sabia que tinha na cabeça. Espero que vocês encontrem muito disparate nas vossas cabeças também!

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Autor

Patrícia Portela

“Nascida pela altura da Intentona das Caldas, Patrícia Portela aprendeu a respirar pouco antes da revolução. Interessou-se por livros e bonecos já livre da ditadura. Segue à risca a máxima grega transforma o mundo sem estrondo mas com esperança. Gosta de formigas físicas e meta-físicas, de viajar e de olhar e ouvir a filha.”

Raul J. Contumélias

Patrícia Portela (1974). Autora de performances e obras literárias, vive entre Portugal e Bélgica. Concluiu uma licenciatura em Realização Plástica do Espectáculo em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema, tem um mestrado em cenografia e dramaturgia do espaço pela Universidade de Utrecht e pela Central St Martins College of Art de Londres, uma pós-graduação em teatralidade e performatividade pelo Arts, Performace and Theatricality de Antuérpia, concluiu um estágio na European Film College of Cinema em Ebeltoft, Dinamarca, em som, edição e documentário, tem um mestrado em filosofia pela Universidade de Leuven e encontra-se a concluir o doutoramento em artes e multimedia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. É reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, e recebeu por ela vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/Fundação Calouste Gulbenkian para Flatland I em 2005 e menção honrosa para Wasteband em 2004, o Prémio Teatro na Década para Wasteband em 2003, o Prémio Revelação dos Críticos de teatro em 1998 ou a menção honrosa em 2006 para a Trilogia Flatland). Autora de vários romances e novelas como Para Cima e não para Norte (2008) Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE) ou Dias úteis (2017, considerado pelas revistas Sábado e Visão um dos melhores livros do ano), entre outros, todos com a chancela Editorial Caminho. Participou no prestigiado 46º International Writers Program em Iowa City em 2013 (onde também residiram os prémios nobel Orhan Pamuk ou Mo Yan) e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City no mesmo ano. Foi uma das 5 finalistas do primeiro Prémio Media Art Sonae 2015 com a sua instalação Parasomnia com a qual continua a circular pelo mundo, foi a primeira bolseira literária em Berlim da Embaixada Portuguesa na Alemanha em 2016 e foi uma das primeiras bolseiras das novas bolsas literárias da DGlab com uma obra a ser publicada este ano. Lecciona actualmente dramaturgia e imagem na Escola Superior de Teatro e Cinema ao 3º ano de interpretação e design de cena e com regularidade em lugares como a Universidade do Minho, o Forum Dança, em Portugal, ou a Universidade de Antuérpia, ou a escola de escrita em Curitiba, no Brasil, entre outros espaços de formação de performance alternativos. É cronista regular do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2017 e na radio Antena 1 no Fio da Meada às terças feiras.

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