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Salvo o meu Coração, Tudo está Bem

Héctor Abad Faciolince

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Sinopse

«Talvez ele não quisesse um coração alheio apenas para continuar a viver, mas também um coração alheio para começar uma segunda vida.»

No centro desta história, está um homem que aguarda um transplante de coração. Luis Córdoba é um padre amável, culto, corpulento, com um coração que mal lhe cabe no peito: a sua fisionomia é um obstáculo a que encontre facilmente um dador compatível. Por precisar de repouso e não estar capaz de viver sozinho, Córdoba hospeda-se numa casa onde moram duas mulheres e os seus três filhos. Devoto da ópera e do cinema, vai partilhando o que sabe com as mulheres e as crianças, pintando de música e imagens as paredes da casa. Ao ritmo do batimento preguiçoso do seu coração, deixa-se enredar na vida familiar e nas rotinas domésticas, e quando dá conta está a desempenhar um papel que nunca concebeu. Enlevado por sentimentos que até então desconhecia, cedo começa a repensar as suas escolhas e as suas crenças.

Num puro limbo, a crise existencial do padre bondoso, rodeado de mulheres-coragem e de uma galeria de personagens menos recomendáveis, serve para dissecar com lente cirúrgica a instituição do casamento: como numa fortaleza sitiada, quem está dentro quer sair, quem está fora quer entrar.

De um dos mais estimados autores colombianos deste século, chega-nos uma narrativa comovente, plena de ironia e acutilância, que sublima o poder do otimismo, da arte e do amor no meio de um mundo hostil. Já dizia o Padre Córdoba: «O que é verdadeiramente misterioso não é a doença ou o mal, mas a saúde, a bondade e a beleza.»


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Autor

Héctor Abad Faciolince

Héctor Abad Faciolince nasceu em Medellín, na Colômbia, em 1958. Nesta cidade, estudou Medicina, Filosofia e Jornalismo. Expulso da Universidade Pontifícia Boliviana devido a um artigo irreverente contra o papa, viajou para Itália, onde se licenciou em Literaturas Modernas, na Universidade de Turim. Iniciou aí uma longeva colaboração com a imprensa de vários países. Regressou à Colômbia em 1987. Nesse ano, após o assassínio do seu pai às mãos de paramilitares colombianos, foi alvo de ameaças de morte, decidindo refugiar-se novamente em Itália. Recebeu duas vezes, em 1998 e em 2006, o Prémio Nacional de Jornalismo Simón Bolívar (Colômbia). Além de ensaios, traduções e crítica literária, publicou, entre outros, os romances Tratado de culinaria para mujeres tristes, Basura (Prémio Casa de América de Narrativa Inovadora, Espanha), Angosta e Testamento involuntario. A sua obra-prima, Somos o esquecimento que seremos – publicada em 2006 e regressada às livrarias pela Alfaguara em 2023 - venceu o Prémio de Criação Literária da Casa da América Latina e o Prémio WOLA-Duke de Direitos Humanos; a passo que o filme baseado no livro, realizado por Fernando Trueba, foi galardoado com o prestigiado Prémio Goya para melhor filme ibero-americano e foi distinguido nos festivais de Cannes e San Sebastián. Salvo o meu coração, tudo está bem é o seu segundo romance na Alfaguara. A sua obra está traduzida em mais de uma dezena de línguas.

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