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Refracções - Seguido de A Morte Inédita

Jorge Augusto Maximino

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Sinopse

Mais conhecido como ensaísta (é monumental a sua tese de doutoramento sobre António Ramos Rosa, defendida na Sorbonne), Jorge Maximino é uma voz singular, com uma escrita “cada vez mais suspens[a] dos dias” — tal como diz um dos poemas deste livro. A sua pictórica tem-se apresentado, diríamos, “impressionista” das emoções.
Nas próprias palavras do poeta, a sua poesia enuncia-se não raro “entre enredos de parcas palavras”, num quase “regresso austero ao puro silêncio”. Talvez na busca daquele “abrigo de penumbra” que se “adensa no mistério”.
Como diz Lilian Jacoto (Univ. de São Paulo), no posfácio a esta obra: "Tenho para mim que esse dom que excede o facto (a memória e a lógica do real) seja o fio condutor destes poemas.  No tempo excessivo da saudade, em que passado e futuro se amalgamam. O outrora agora do poeta — é olhar que, com a mesma intensidade, delira e estranha o Acontecimento. Escrever é o gesto de outra mais funda abertura que viola as interdições do logos, como olhar imóvel de regresso a uma infância de paisagens criadas — uma “deambulação da criança que nunca acaba de nascer”.

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Autor

Jorge Augusto Maximino

Jorge Augusto Maximino é escritor, professor universitário e investigador, com doutoramento em Estudos Portugueses pela Universidade de Paris–Sorbonne. Foi investigador e docente na Universidade de Pádua-Cátedra Manuel Alegre, entre 2017 e 2019. Investigador (Clepul e Ielt, UNL), na área da literatura, estética e teoria da cultura, tem orientado o seu trabalho para as problemáticas do tempo. 

Assinou a programação e coordenação de projectos internacionais como Portugal e a Europa (Paris, 1994), numa parceria com o Centro Georges Pompidou, o Festival do Imaginário (1996-1999), com o Ministério da Cultura e a Fundação Calouste Gulbenkian, a Bienal Internacional do Douro, a Mostra de Arte Contemporânea do Côa. Ė fundador e director do Festival de Poesia de V.N. de Foz Côa e da Revista Lusografias, da qual foi editor (2005-2006), e o coordenador científico do Ciclo de Conferências internacionais A Europa dos Escritores, que se realiza na Biblioteca Eduardo Lourenço desde 2019.

É autor de um livro de contos e de vários livros de poesia. Foi responsável pela edição e organização de várias antologias de poesia, das quais se destacam uma publicação bilingue editada em Paris, em colaboração com Nuno Júdice e Pierre Rivas, duas para as Edições Limiar e uma antologia internacional de Poesia Concreta e Visual. 

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