Poderá gostar
Detalhes do Produto
Sinopse
João Carvalho e José Victor Carvalho: «Não obstante as primeiras gravuras, produzidas em Paris […] serem todas em técnicas de gravura em metal (cobre ou zinco) — buril, água-forte e processo misto —, Teresa Sousa dedicou-se a todas as outras técnicas de gravura: litografia, xilogravura, linóleo, serigrafia.»
Este livro foi publicado por ocasião da exposição (Re)Descobrir Teresa Sousa. Gravura — 60 anos depois, com curadoria de João Carvalho e José Victor Carvalho, realizada na Biblioteca Nacional de Portugal, de 8 de Novembro de 2022 a 25 de Fevereiro de 2023.
Sem dúvida aproximando-se das descobertas da representação das naturezas-mortas de índole cubista, de Picasso, Braque e Léger, além da poética do ente de Morandi, Teresa Sousa é perfeitamente actual na apropriação dos objectos no espaço e no domínio total das técnicas, e de tal modo actual que dentro dela também coube Amadeo de Souza-Cardoso e as suas naturezas-mortas, quando ninguém as pintava como ele.
[Cristina Azevedo Tavares]
A obra plástica de Teresa Sousa encontra um lugar próprio no modo como o seu curto, mas intenso, tempo de produção concentrou as encruzilhadas que moviam na data os desígnios da arte portuguesa. Num curto tempo evoluiu de uma estilização modernista, assumida na síntese e concisão dos traços e dos planos de cor, experimentou a abstracção, questão necessária à consciência vanguardista do tempo, mesmo que apenas tentada numa passagem de experiência plástica e actualização artística, e lançou-se ainda na abordagem de novas situações figurativas.
[Fernando Rosa Dias]
É importante assinalar também que, paralelamente à gravura, a grande actividade produtiva de Teresa Sousa tinha também forte expressão na pintura e no desenho, tal como em outras formas de expressão artística, tão diversas como, por exemplo, os projectos para tapeçarias […], ou para mosaicos e vitrais […], todos desenvolvidos pela jovem artista com muita sensibilidade e extraordinária criatividade.
[Joanna Latka]
Ler mais